A Polícia Judiciária deteve um grupo considerado responsável por sabotagem, dano informático e aceso ilegítimo e indevido a diversos sistemas informáticos do Estado e empresas relevantes do setor privado, entre as quais um órgão de comunicação social.
Com a colaboração do gabinete do Cibercrime da Procuradoria-Geral da República, a Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, desenvolveu esta manhã uma “vasta operação” em território nacional “de combate à criminalidade informática e tecnológica”, nomeadamente “à atividade ilícita conhecida como ‘hacktivismo’, lê-se em comunicado enviado às redações.
Numa nota à comunicação social publicada no site da Procuradoria Geral da República, esta entidade pormenoriza que foram realizadas esta manhã “mais de duas dezenas de buscas domiciliárias e uma busca a um órgão de comunicação social, no âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público e onde se investigam diversos ataques informáticos”.
“Entre os factos em investigação encontram-se os ataques informáticos a servidores que alojam sites do Ministério Público, da Polícia Judiciária, do Conselho Superior da Magistratura, da EDP e da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista”, acrescenta a PGR.
Um dos sete “presumíveis autores” da prática de crimes informáticos é do sexo feminino, as idades dos mesmos variam “entre os 17 e os 40 anos de idade” e são residentes “nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”. “Além das detenções, foram, ainda, constituídos 14 arguidos, face ao seu envolvimento nos factos delituosos”, refere o comunicado da PJ.
Desta operação, que teve início em abril do ano passado, resultou ainda “a apreensão de dezenas de sistemas informáticos, que serão objeto de análise forense digital a efetuar pelo departamento especializado da Polícia Judiciária”.
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