sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

RAMIRO NAKA (CANTOR LAMBÉ!) VAI AO BRASIL PARTICIPAR NO FESTIVAL DE MÚSICAS E ARTES OLODUM COMO CONVIDADO ESPECIAL



OLODUM DA BAIA CONVIDA 

Ramiro Naka   (NHU REY D'GUMBLUSKREOL) para:

«FESTIVAL FEMADUM 2015»


No Brazil como convidado especial


No Festival de Músicas e Artes Olodum

- FEMADUM 2015 e também na Terça do Olodum.

Encontro Brasafrica < Guine Bissau e Brasil >


Apresentações:

1º) 17/01 - Festival de Músicas 

horário: 17:00h. 

duração: 30min. ( Com a participação da Banda Olodum)

2º) 20/01 - Terça do Olodum 

horário: 22;00h.

duração: 02 músicas ( Com a participação da Banda Olodum )

BIOGRAFIA

Ramiro Naka
Digno filho da sua terra natal, a Guiné-Bissau, Ramiro Naka cria a sua música a partir de diversos e dos mais variados géneros musicais tais como percussões, fado, samba e salsa, reunidos à volta de um mesmo estilo: o Gumbé, um ritmo inicialmente tocado com grandes tambores, mas que é também uma dança enérgica contagiosa.

Ramiro Naka qualifica os guineenses de “Latinos da África” pelo facto da língua portuguesa ser falada na Guiné-Bissau há mais de cinco séculos. A música guineense é, pois, uma eclética mistura de tradições africanas, da herança colonial portuguesa, da fraternidade brasileira e do parentesco caribenho. Ramiro, não conseguindo fazer uma escolha entre a música afro e a lusófona, propõe uma música inspirada no Fado, na Rumba e na Salsa, conservando no entanto a força da tradição africana.

Tchon Tchoman ( Meu Pais me chamou )

Vivendo atualmente na Guiné-Bissau, Ramiro NAKA soube partilhar, durante a sua ausência do país, a cultura do seu país com o público europeu. O seu apego ao Gumbé é bem visível através dos seus álbuns, que constituem uma verdadeira homenagem a esse estilo que se tornou indissociável da sua carreira. Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, Ramiro Naka é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey DgumBlusKreol. Com nada menos de uma dezena de álbuns editados, apresenta agora o seu último trabalho nova édicao Nakasadarte ProDist/ 2014 “Gumbé blues Kréol” 


<>> Ramiro Naka <>>

Nhu Rey D'gumBlusKreol

Carta postal Nakasadarte Lusofona présenta Artista

Ramiro Naka Autor, compositor, intérprete, ator, contador ou pintor naif, é um artista interventivo multifacetado atento à causa e à cultura bissau-guineenses, o que lhe valeu o título de Nhu Rey DgumBlusKreol de volta nas terras Lusofona .

Do mesmo autor:

· Le meilleur de Naka n°2

· Renascimento (melodia)

· Pó di sangui (melodia) ator principal do filme. Competição oficial de Cannes 1996. DVD Films sans fronteires.

· Les tam-tams noirs (Night & Day)

· Salvador (Mango Island)

· Africa Pop (Koka Media)

· “Kali e a cabaça”, livro de contos para crianças, escrito e ilustrado por Ramiro Naka. Edições NOUIGA, março de 2008 (em português e francês)

· Canções relacionadas com a história de”Kali e a cabaça”


COMO NASCEU O BLUES CRIOULO ?

Ouvi um dia um músico branco a tocar alguns acordes de viola e que me disse serem os primeiros mostrados ao mundo por um músico negro. Fora o seu avô que lhos ensinara. “Brincando” com essas notas, acabei por compor as minhas melodias e com o coração triste as letras do blues crioulo, cantando assim a negritude. Ser branco ou permanecer negro, entre os dois o crioulo. Quem é que não se quer recordar da escravatura? Quem escreveu a música que diz que duas negras valem uma branca? Quem criou as classes sociais? Porque se exige do negro sempre mais competência? Quem se lembra da escravatura é capaz de ver os escravos modernos. Quem vê a cooperação vê a sociedade moderna? 

N'gumb mais Blus mais historia da raça Kreola e igual GumBlusKreol 

diz Nhu Rey D'gumBlusKreol Ramiro NAKA.

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