Cinco pessoas estão desaparecidas na sequência do naufrágio de uma piroga no rio que liga as duas margens da localidade de Farim, norte da Guiné-Bissau, e nove foram resgatadas, disse hoje à Lusa fonte do governo regional de Oio.
Segundo a fonte, a piroga fazia a ligação entre as duas margens do rio e levava a bordo 14 pessoas, entre as quais o imã da localidade, que não sofreu ferimentos.
Foi o próprio líder muçulmano que explicou às autoridades que a piroga, com motor fora de bordo, se afundou "por completo" no rio a uma curta distância do cais de atracagem da margem que dá acesso à estrada em direção à Mansoa.
O acidente deu-se por volta das 12:00 (mesma hora de Lisboa).
Fonte do governo regional de Oio adiantou à Lusa que a piroga foi encontrada e que as nove pessoas conseguiram nadar até terra.
Toda a equipa do governo regional de Oio está no cais do porto de Farim e, sob a coordenação da governadora, Anita Djaló Sani, está a prestar assistência aos náufragos.
Farim é uma cidade com importantes reservas de bauxite, mas o acesso implica atravessar o rio.
Normalmente a travessia é assegurada por uma jangada, que se encontra avariada há mais de um mês, pelo que os passageiros recorrem às pirogas para as suas deslocações.
Farim é a terra natal do atual primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira.
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