O chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas são-tomenses anunciou hoje que vai colocar o cargo à disposição, na sequência do escândalo do espancamento de um civil na parada do quartel-general.
O anúncio foi feito pelo porta-voz do Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN), coronel João Quaresma Bexigas, no final de mais uma reunião deste órgão destinada para debater o escândalo.
"Na sequência das discussões de hoje, fomos informados pelo senho brigadeiro Justino Lima que iria colocar o seu lugar à disposição", disse o porta-voz.
Questionado sobre a data em que o cargo será efetivamente colocado à disposição, o porta-voz respondeu: "Isso só dependerá do brigadeiro", acrescentando que o governo "aceitou essa posição".
Justino Lima, nomeado para o cargo em finais de fevereiro de 2014, está envolvido, juntamente com outros oficiais do exército, num caso de espancamento de um delinquente, Abidu Nagi na parada do quartel-general do Exército e cujas imagens foram colocadas nas redes sociais.
O caso aconteceu a 08 de setembro do ano passado e há cerca de duas semanas foram divulgadas nas redes sociais.
O ato foi considerado como "um incidente muito grave" pelo ministro da Defesa e do Mar, Carlos Stock, tendo o primeiro-ministro Patrice Trovoada pedido ao Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, a convocação com caracter de urgência de uma reunião do CSDN.
A primeira reunião deste órgão, que decorreu na passada segunda-feira, foi inconclusiva.
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