O uso de contraceção na Guiné-Bissau desacelerou em 2013, ficando-se atualmente pelos 11,6%, mantendo-se frequente o método de amenorreia lactacional, segundo um relatório sobre planeamento familiar publicado esta segunda-feira em Londres.
O método de contraceção mais popular na Guiné-Bissau é o dispositivo intra-uterino (28,2%), seguido de preservativo (22,5%) e do método de amenorréia lactacional (19,7%), um método natural que usa a amamentação para impedir a ovulação feminina.
A pílula, um método comum noutros países, só tem uma adesão de 8,5%.
O Método de Amenorréia Lactacional é um método contraceptivo que é baseado na infertilidade natural que ocorre após o parto, quando uma mulher está amenorréica (não menstrua) e amamentando. Se não for combinado com outros medicamentos ou dispositivos, este método pode ser considerado um controle de natalidade natural ou um planejamento familiar natural.
Um dispositivo intrauterino (DIU) é um dispositivo anticoncepcional que é inserido no útero, por um médico. O seu mecanismo de ação depende da interferência com a migração dos espermatozoides, com o transporte do óvulo e com a fertilização. Ele impede o processo de nidação, em que o óvulo fecundado se fixa no endométrio. Pode estimular ainda uma reação inflamatória no útero, que também é contraceptiva. Pode ter diversos formatos, e alguns dispositivos libertam hormonas para aumentar sua eficácia, logo que possa excluir uma gravidez.
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