Bissau, - Pelo menos duas dezenas de jornalistas guineenses de diferentes órgãos iniciaram nesta segunda-feira uma formação de quatro dias no domínio de protecção e segurança de dados na Internet, organizada pelo sindicato dos jornalistas.
O presidente do Sinjotecs (Sindicato Nacional de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social) da Guiné-Bissau, Mamadu Candé, disse à Agência Lusa que a formação visa capacitar os profissionais contra "o uso indevido de dados" que são lançados na Internet em forma de notícia.
"É recorrente a adulteração dos nossos dados para fins que não aqueles que são de uma notícia. Vamos continuar a proporcionar segurança aos profissionais de comunicação social na Guiné-Bissau", observou Mamadu Candé.
O seminário, ministrado por um técnico senegalês, junta jornalistas de rádio, televisão, jornais e da agência de notícias da Guiné-Bissau.
Mamadu Candé acredita que, com a formação, a qualidade de produção de noticiosa do país irá aumentar e a segurança de dados também.
Em representação do Governo, Francisco Barreto, secretário-geral do Ministério da Comunicação Social, observou que qualquer formação que vise dar segurança ao uso de ferramenta de trabalho do jornalista "é sempre importante".
"O momento em que se realiza esta formação acontece quando estamos a preparar para dar o salto do analógico para o digital ao nível da televisão", defendeu Barreto, em referência ao processo em curso nos países da União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA) que deverá ser concluído até Junho de 2015.
O secretário-geral do Ministério da Comunicação Social acredita igualmente que nos próximos tempos os profissionais do sector e os guineenses em geral passarão a utilizar mais a Internet com a entrada em funcionamento da fibra óptica no país.
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