Bissau, - O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, classificou nesta sexta-feira como "incidente grave" a abordagem do ministro da Administração Interna, Botche Candé, por rebeldes do Senegal no território guineense, anunciou um porta-voz da presidência.
O ministro da Administração Interna, Botche Candé, que hoje também assistiu a reunião do conselho de Defesa guineense, foi interceptado e impedido na segunda-feira de visitar algumas localidades junto à fronteira com o Senegal por homens armados que se identificaram como rebeldes do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC).
O argumento dos homens do MFDC, que lutam há mais de 20 anos pela independência da província da Casamança do resto do Senegal, foi que a zona em que se encontravam lhes pertencia, que não era território da Guiné-Bissau.
O porta-voz da Presidência guineense reafirmou, contudo, que o chefe de Estado vincou que nunca irá permitir que a Guiné-Bissau fosse utilizada para desestabilizar o Senegal.
"O Presidente, enquanto candidato, disse em todos os comícios que se for eleito nunca, jamais, permitiria que o território da Guiné-Bissau fosse utilizado para desestabilizar o Senegal. Isso foi reafirmado mais uma vez hoje nesta reunião", afirmou Fernando Mendonça.
José Mário Vaz "é pela boa vizinhança" entre a Guiné-Bissau e o Senegal, sublinhou o porta-voz da presidência guineense.
portalangop
Sem comentários:
Enviar um comentário