Aeroportos de Portugal serviam de ponte para colocação de nigerianas, muitas menores, em redes europeias de prostituição.
Onze países, entre os quais Portugal, estão a investigar uma rede de tráfico de seres humanos oriundos da África Ocidental.
A rede, de cariz internacional, dedicava-se à aliciação de mulheres africanas, no país de origem, e ao seu encaminhamento para Portugal, munidas de passaportes falsos. A Europol identificou mais de 30 suspeitos e 11 vítimas, a maior parte mulheres nigerianas, algumas menores de idade. Estas raparigas, tendo o estatuto de refugiadas, quando são detetadas a prostituir-se noutro estado-membro da União Europeia, são devolvidas a Portugal e não à Nigéria.
Em Portugal, sob orientação do departamento de investigação penal, e após um ano de investigação, o SEF deteve sete pessoas, entre as quais um advogado português, e buscas a carros e residências em Lisboa, Odivelas e no Laranjeiro. Os documentos apreendidos comprovam transferências de vários milhares de euros.
rdp
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