(FORPALOP)
O Chefe de Estado de
Angola, José Eduardo dos Santos, foi eleito o primeiro presidente do Fórum dos
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (FORPALOP), cuja cimeira
constitutiva decorreu em Luanda.
De acordo com o comunicado final da
cimeira constitutiva, lida pelo ministro das Relações Exteriores angolano,
Georges Chikoti, logo após a assinatura da declaração constitutiva do FORPALOP
pelos Chefes de Estado e de Governos dos cinco países que integram a
organização, o primeiro mandato deste fórum vigorará entre 2014-2016.Pois, e meu
ver aponta objetivos claros, prosseguir os esforços na materialização das ações
identificadas no quadro da cooperação entre os cinco países africanos de língua
oficial portuguesa, com vista a uma atuação conjunta cada vez mais significativa,
influente, e concisa, lê-se no comunicado final da cimeira.
A próxima cimeira terá lugar em 2016, em
Cabo Verde.
No discurso de abertura desta cimeira,
José Eduardo dos Santos enfatizou que o novo fórum permitirá aos Estados
Membros uma melhor afirmação e promoção dos seus interesses no contexto das
Organizações Internacionais, Regionais e Sub-regionais em que se inserem e tendo
como primazia a solidariedade entre os pais de PALOP, promovendo parcerias nos
diversos sectores de desenvolvimento, intercambio no ensino, empresarial
através de incentivos as sociedades mistas e outros para que as economias dos 5
países se tornam mais robustas afim de melhor combater analfabetismo, a
pobreza, epidemias e pandemias, por forma a permitir desenvolvimento
sustentável e uma melhor afirmação no contexto Nacional e Internacional. Sem
deixar de reportar A. Cabral, vamos proclamar a nossa independência que é a
libertação dos nossos territórios a ter Estado, Governo e vamos dar inicio as
libertações dos nossos povos da Guiné e Cabo Verde ,dizia simplesmente com
isso, acabar com analfabetismo,epdimiasias, pandemias e criar condições para uma vida condigna dos
nossos povos.
FÓRPALOP- Estiveram presentes nesta
cimeira de Luanda, além do Presidente de Angola, os presidentes de Cabo Verde,
Jorge Carlos Fonseca, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, da Guiné-Bissau,
José Mário Vaz, além do Primeiro-Ministro moçambicano, Alberto António
Vaquinha.
Na abertura da Cimeira, o Presidente de
Cabo Verde, apontou a necessidade deste instrumento ser mais ajustados ao novo
cenário internacional para que a organização não colida e responda aos desafios
atuais e imperioso.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, este fórum,
vai por isso, conferir mais vigor, sentido útil e alcance operacional à
organização dos PALOP, constituída há cerca de 40 anos mas que já não responde
completamente aos desafios da atualidade.
Pois, digo sem vaidade e sem bazófia, foi
percursor desta visão Amílcar Cabral e Mário de Andrade, juntos e em conjuntos concertamos,
articulamos e partilhamos para juntos combatermos o colonialismos português
como uma força de união granjeando forças e tornando-nos imbatíveis apesar das
nossas insuficiências e fraquezas, juntos fomos muito forte com o povo
português do seu lado lutava contra o Estado novo e fascismo todos pela
libertação.
Durante o encontro, do FOPALOP, segundo o
comunicado final, reafirmaram-se os laços profundos que unem as antigas
colónias portuguesas em África, bem como a disposição desde logo destes países contribuir
ativamente para que os cinco países possam criar condições entre si e entre
todos, uma nova parceria económica e social afim de desenvolver as suas enormes
potencialidades económicas para o bem-estar social das nossas populações. “ três
simplement”
Recomendaram ainda a revisão dos acordos e
protolocos de cooperação entre os cinco países, bem como a "identificação
de outras áreas de cooperação futura, com particular realce para a vertente
empresarial", tendo em vista reforçar os programas de cooperação em torno
dos objetivos comuns partilhados.
Congratularam a propósito das recentes
eleições na Guiné-Bissau, que culminaram no restabelecimento da ordem Constitucional,
os Chefes de Estado e dos Governos do PALOP apelaram à comunidade internacional
para prestar maior apoio ao nosso país, no âmbito dos programas de desenvolvimento
e do fundo de emergência que deve rapidamente tomar forma de facto.
Ora posto isto, julgo para uma leitura
clara e objetiva no interior da CPLP, fica uma mensagem clara ou CPLP se transforma,
contextualiza e abraça as imperiosas necessidades subjetivas e objetivas ou ela
ficará apenas no domínio da língua portuguesa e cultura. Ora, a FORPALOP avançará
para o necessário e concreto, articulação, parcerias, cooperação necessário e
urgente na transformação e materialização do almejado qualidade de vida das
nossas populações e com barriga cheia.
Por: Eduardo Monteiro
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