O Brasil deu início à campanha eleitoral para as eleições de 05 de Outubro, no domingo, com atividades públicas e na internet, um dia depois de encerrarem as inscrições das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, que procura a reeleição apoiada por uma coligação partidária, liderada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), no poder, não teve atividades públicas, mas manifestou-se na internet.
Dilma Rousseff, no página oficial da sua campanha, apelou, através de um vídeo, a uma contenda de "alto nível" nos debates que antecedem as eleições, as quais classificou como "as mais politizadas" da história do país.
O principal candidato da oposição, o social-democrata Aecio Neves, participou no 17.º Festival do Japão, realizado em São Paulo, no qual o senador criticou o "uso" do Mundial para "fins diferentes", como os políticos do governo de Rousseff.
Neves, que negou que a luta política seja uma "guerra" ou uma divisão do país, comentou que via a "tentativa de uma certa apropriação destes eventos desportivos para o campo político" e vaticinou um "triunfo" da seleção brasileira no Mundial, mesmo com a ausência do ídolo Neymar, por lesão.
O socialista Eduardo Campos, no papel de terceiro nesta corrida eleitoral, visitou a favela Sol Nascente de Brasília, na companhia da ex-ministra do Ambiente Marina Silva, que propõe para vice-presidente.
Eduardo Campos chegou a dizer, durante a vista a esta favela, que o PT deveria demonstrar "humildade" e não apresentar-se às eleições presidenciais, devido ao seu "fracasso" como governo, e deu como exemplo o humilde bairro, a 35 quilómetros do Palácio Presidencial, que não tem uma adequada recolha de lixo.
Para estas eleições, a 05 de Outubro, estão habilitados 141,8 milhões de eleitores que vão escolher o presidente, o vice-presidente, os senadores, governadores dos 27 estados e deputados federais e regionais.
DN
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