O próximo governo da Guiné-Bissau terá 16 ministros e 11 secretários de Estado, três dos quais sob direta dependência do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, disseram à Lusa fontes do partido que irá sustentar o executivo no Parlamento.
A proposta da orgânica, que ainda deverá ser analisada entre o primeiro-ministro e o presidente guineense, José Mário Vaz, foi discutida e aprovada pelos órgãos internos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Os órgãos do partido decidiram que o setor das Pescas (uma das principais fontes de receita do Estado) passa de ministério a secretaria de Estado e será extinta a secretaria de Estado da Gestão Hospitalar, indicaram à Lusa as fontes do PAIGC.
Ficam sob direta dependência de Domingos Simões Pereira as secretarias de Estado da Juventude, Cultura e Desporto, do Ambiente e Turismo e a dos Transportes e comunicações.
Segundo as fontes do PAIGC, “salvo alterações de última hora” que poderão ser decididas na reunião entre o presidente e o primeiro-ministro, o executivo será constituído por ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades, ministério dos Combatentes da Liberdade da Pátria e ministério da Administração Interna.
Haverá um ministério da presidência do Conselho de ministros e assuntos parlamentares, ministério da Função Publica e Reforma Administrativa, ministério da Mulher, Família e Coesão Social, ministério da Educação Nacional, ministério da Justiça, ministério da Saúde, ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural e ministério das Obras Públicas, Construções e Urbanismo.
O governo terá um ministério dos Recursos Naturais, ministério da Energia e Industria, ministério da Economia e Finanças e ministério do Comercio e Artesanato.
As secretarias de Estado serão as de Cooperação Internacional e Comunidades, Ordenamento e Administração do Território, Combatentes da Liberdade da Pátria, Ensino Superior e Investigação Cientifica, Tesouro e Assuntos Fiscais, secretaria de Estado do Orçamento bem como a do Plano e Integração Regional.
O Governo de transição que geriu o país desde o golpe de Estado de abril de 2012 era composto por 19 ministérios e 15 secretarias de Estado.
fonte: Lusa
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