A União africana (UA), afirma que com a publicação dos resultados está agora aberta a possibilidade de serem levantadas as sanções impostas à Guiné-Bissau aquando do golpe militar de 2012. Para Ovídio Pequeno, da UA, "estamos num processo e estou convencido que o Conselho da Paz e Segurança da UA tomará nota deste processo. Aguardamos a tomada de posse dos novos dirigentes e a partir daí iremos falar sobre o levantamento das sanções".
Também, Joaquim Ducai, Chefe da delegação da União Europeia, abre uma nova janela para o país no seio dos 27. "Nunca abandonamos o povo da Guiné-Bissau e vamos continuar a apoiá-lo", concluiu.
Na contagem total, Vaz conseguiu 364.394 votos contra 224.089 para Nabiam, candidato independente apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS), principal força da oposição, e conotado com os militares autores do golpe de Estado de 2012.
A nível regional, Nabiam venceu nas regiões de Tombali (sul) e Oio (centro), enquanto Vaz venceu nas restantes sete (Bissau, Quinara, Biombo, Bolama, Bafatá, Gabú e Cacheu) e também na diáspora.
A abstenção subiu em comparação com a primeira volta das presidenciais: de 10,71 por cento para 21,79 por cento.
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