Formação de força lusófona para o patrulhamento conjunto em cima da mesa, segundo ministro angolano
Os países que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa estão a estudar a realização de operações de combate à pirataria no Golfo da Guiné.
Em declarações à comunicação social, em Luanda, o ministro angolano da Defesa Nacional - João Lourenço, que participou na XV reunião de ministros da Defesa da CPLP, realizada esta semana em Lisboa, admitiu que a formação de forças para o patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné é uma hipótese em cima da mesa. "Para o caso da pirataria marítima já há algumas ações conjuntas concretas, nomeadamente a formação de forças para fazerem patrulhamento conjunto no Golfo da Guiné, mas é assim mesmo que se começa", disse o governante no regresso a Luanda.
Em Fevereiro deste ano, o ministro português da Defesa - Aguiar-Branco, apontou "sinais preocupantes" de pirataria no Golfo da Guiné, os quais podiam justificar a preparação de uma possível missão da União Europeia na região, em 2015. "Para Portugal é mais importante concentrar esforços de preparação, exercícios, de análise, no Golfo da Guiné porque é uma região que do ponto de vista estratégico é mais prioritária", disse na ocasião o governante português.
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