Mahama visitou Bissau para se inteirar dos preparativos para as eleições de domingo e no balanço da estadia em Bissau e disse ter recebido garantias dos militares.
"Reuni-me com várias entidades, entre as quais as chefias militares, que me deram total garantia de que não se vão imiscuir nas eleições, que é uma luta entre políticos", enfatizou em declarações aos jornalistas, no aeroporto de Bissau, antes de regressar para o Gana.
Mostrando-se confiante no sucesso das eleições, o presidente da CEDEAO disse que a organização considera importante o processo, mas elege a reconstrução económica pós-eleitoral como a principal tarefa depois.
John Mahama prometeu que a organização sub-regional vai continuar a sensibilizar os doadores pediu à comunidade internacional que levante as sanções impostas ao país na sequência do golpe de estado militar de abril de 2012.
A CEDEAO é a única organização internacional que apoiou as autoridades de transição criadas na Guiné-Bissau na sequência do golpe desencadeado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, general António Indjai.
As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo, 13 de abril, com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.
São as primeiras eleições depois do golpe de estado de 12 de abril de 2012.
Um total de 775.508 cidadãos constam dos cadernos eleitorais da Guiné-Bissau e têm direito a votar, de acordo com o recenseamento realizado entre Dezembro de 2013 e Fevereiro deste ano.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/202157/militares-prometem-distanciar-se-das-eleicoes-na-guine-bissau
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