Uma norte-americana de 74 anos, encarcerada durante 32 anos por um crime que não cometeu, foi finalmente libertada graças à perseverança de um grupo de estudantes de direito que provaram que a mulher foi obrigada a participar no crime.
Mary Virginia Jones foi condenada em 1981 por homicídio, rapto e roubo. Esta segunda-feira, o juiz William Ryan, do Tribunal Superior de Los Angeles anulou a sua condenação e ordenou a sua libertação.
A septuagenária, conhecida por "Mãe Mary" entre os seus amigos e família, foi considerada cúmplice na morte de um traficante, executada pelo seu companheiro de então, Mose Wills.
Mas segundo os estudantes de direito da Universidade da Califórnia do Sul (USC), que defendiam a causa de Jones em Tribunal, Mose Willis tinha colocado uma arma na cabeça da sua companheira para a forçar a conduzir o traficante até ao local onde foi abatido.
Mose Willis foi detido e condenado à pena de morte. Morreu enquanto aguardava a execução no corredor da morte.
DN
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