O segredo que conduz o destino de um povo, brota nele um respeito e admiração quando reina o saber de movimentar e lidar bem com as divergências. Servindo de base para manobrar com os inevitáveis conflitos que naturalmente fazem parte da vida de um ser humano.
A história humana é o resultado do conflito dos nossos ideais com as realidades, onde a acomodação entre os ideais e as realidades determina a evolução peculiar de cada nação.
Já que nunca podemos livrar dos componente da natureza onde o conflito também faz parte, então, o maior remédio calmante está no segredo e na calma interna que se consegue impor para enfrentar a mais dura batalha de conter a animosidade e as exaltações.
Cada pessoa tem os seus problemas pessoais, cada sociedade tem as suas irregularidades internas, cada povo tem as suas divergências em termos ideais... O que nos exige obrigatoriamente o reconhecimento e a compressão das leis e das realidades da natureza.
É verdade que aturar não é fácil, compreender por vezes é complicado, mas olha que ambas são importantes e necessárias na lida com a complexidade que deparamos a cada dia na nossa vida. Por isso, antes de criticar e condenar alguém tenta primeiramente compreende-lo, porque é na compreensão dos problemas é que ganhamos as ideias e as formas de supera-los.
Ninguém perde em ser bom, em ser compreensivo e empenhado de forma consistente e coerente em serviço do bem estar, ainda que rodeado de tanta malícia e a sofrer com o mal na própria pele... Nelson Mandela foi exemplo disso, foi um homem sujeito de tortura e da prisão em nome da liberdade e do bem estar, mas que o beneficio e o heroísmo que ganhou durante a sua vida será um exemplo a recordar por varias gerações.
Nós como seres humanos é que criamos as regras pessoais, orientações pelas quais traçamos como devemos viver em conjunto e de forma bem definida de quem somos... E sempre que quebramos essas regras, arriscamo-nos perder e transformarmos em algo desconhecido ou algo incompreensível.
Dentro de cada sociedade ou no interior de cada povo existem três tipos de pessoas. As que fazem as coisas acontecer, as que ficam vendo as coisas acontecerem e as que se perguntam o que aconteceu...
Para coabitar com essa complexidade social e banir a persistência dos grandes conflitos é preciso muita paciência nas maneiras de romper com as dificuldades e os erros que causam os choques. E de fazer aos sujeitos entenderem que os conflitos devem ser usadas para crescer de forma harmoniosa e de desenvolver dentro da diferença, não para guerrear nem para desencorajar... Porque a final, o espírito humano cresce mais forte nas experiências vividas de cada conflito e, a melhor maneira de administrar um conflito com a possibilidade de sair ganhando é ter pleno controle da situação, através da calma, ponderação. fora disso é perda de tempo..
O guineense como um povo, gente capaz e inteligente... somos mais que uma mera ferramenta de construção, somos a formação daquilo que construímos e que somos capazes de construir, por isso somos mais fortes e mais capazes de transformar o que quer que seja. E quando o mau estar ainda resiste em ficar, tem mais valor em sermos coerentes na nossa persistência e nunca desistir. Porque a persistência de um homem coerente mantém mesmo quando não tem resultados de imediatos, mas o otimismo e convicção de os alcançar a qualquer momento encoraja o regime da consistência na mesma linha de acção. Ou seja, enquanto não aparecer luz ao fundo do túnel e a iluminação total da escuridão nunca se deve abrandar a persistência. Assim, só entre nos, devemos promover a coragem onde há medo, promover o acordo onde existe conflito, e inspirar esperança onde há desespero.
Bem haja a todos...
Samba Bari
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