A Assembleia Nacional Popular (ANP) alertou a Comunidade Internacional, em especial à CEDEAO, para os riscos de “convulsão social” que a Guiné-Bissau corre, devido à escalada de violência gratuita contra os cidadãos em geral, e em especial o Presidente da ANP, Domingos Simões Pereira.
Em comunicado com a data de 12 de outubro, consultado pelo O Democrata, o Gabinete do Presidente da ANP denunciou que Simões Pereira foi este sábado impedido de viajar para Marrocos por “ordem superior”.
“O Presidente da ANP viajava a convite do Secretário-Geral da UIP [União Interparlamentar] para participar da 149ª Sessão da Assembleia Geral desta organização internacional. Esta restrição foi imposta sem qualquer justificação ou explicação dos motivos”, le-se na nota, considerando esta decisão uma violação dos direitos fundamentais à livre circulação.
“É com profunda indignação que, mais uma vez, testemunhamos e condenamos veementemente este ato prepotente e ignóbil, que representa um claro desrespeito pelas leis e pela Constituição da República, perpetrado pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló e seus aliados”, acusou, tendo saudado e encorajado a luta das Forças Vivas da Nação que não se têm cansado de denunciar e manifestar o seu descontentamento e repúdio aos desmandos do poder instituído e mantido fora dos parâmetros legais, “pese embora a violência física e verbal de que têm sido vítimas”.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
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