O caso seis bilhões de francos CFA volta a ribalta e com as revelações do processo, em fase do julgamento, por parte do Ministério Público.
Em comunicado com a data de 3 de outubro de 2024, para reagir às denúncias do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, segundo às quais dos seis bilhões de francos CFA três terão ido para um conselheiro do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, o Ministério público afirmou que tais afirmações não correspondem minimamente à verdade dos factos e que, enquanto instituição pública, é a sua obrigação fazer alguns esclarecimentos.
“A realidade factual dos autos demonstra que nenhum dos beneficiários singulares e coletivos recebeu três mil milhões de euros, o valor que Domingos Simões Pereira disse ter ido para um assessor do Presidente” explicou, revelando que a empresa que recebeu o valor mais alto, mais de 1,6 mil milhões de francos CFA, foi a Forsben Tradin Guibis, filial da Forsban Trading, com sede no Panamá, gerida supostamente pelo deputado da PAI-Terra Ranka, Almame Cassamá.
Lê-se na nota que as empresas unipessoais de dirigente do PAIGC, Armando Correia Dias, nomeadamente o Hotel Império e o grupo ACD, receberam também mais de 1,6 mil milhões de francos CFA, adiantando ainda que o ex-secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, pagou a si mesmo quase 600 milhões de francos CFA, através de transferência para a conta da sua empresa Connecting LDA.
Informou também que o antigo secretário de Estado, igualmente visado no processo judicial, pagou ainda 50 milhões de francos cfa a Vicente Fernandes, Presidente do PCD.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb.
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