Qual é o vírus que está a intoxicar os corações de alguns Guineenses? Alguns Guineenses nunca foram tão hipócritas como hoje em dia. A Guiné-Bissau nunca conheceu tanto ódio, tanta inveja, tanta maldade, como o que se está a assistir hoje!
Ninguin ica ninguin nes terra.
Qual é o pais que pode avançar tendo alguns dos seus cidadãos essa mentalidade de outros tempos, dos tempos do obscurantismo?
Fico triste quando vejo quadros de referencia a serem levianamente atacados só porque decidiram, em consciência, cumprir uma missão, não em nome de uma pessoa individual, mas sim em prol da Republica. Decidiram em consciência pagar o seu kinhon na construção deste edifício chamado Guiné-Bissau.
Constitui pecado pôr toda a sua energia, saber e disponibilidade ao serviço da pátria? Sobretudo quando, por critério objetivo de confiança, e por ser merecedor, somos chamados a exercer um cargo ao nível da governação?
O Ministro dos Negócios Estrangeiros, Carlos de jesus enrique Pinto Pereira, (caia) foi dos primeiros quadros que depois de se formar, decidiu regressar a casa para com os conhecimentos adquiridos e experiência técnico-profissional dar a sua valiosa contribuição.
Se este destacado quadro quisesse enriquecer-se, ele teria optado por ir a Angola ou outro pais, onde exercendo no domínio da sua competência, hoje em dia, caso assim o entendesse, estaria a levar uma vida tranquila longe dos olhares maldosos de certos Guineenses, que por não se terem destacado na sociedade, têm dores de cotovelo.
O Caia não trabalha para o Presidente da República, apesar de ser este quem o nomeou, mas sim para engradear o seu pais e acompanhar o Chefe de Estado, na qualidade de chefe da diplomacia, na sua ação diplomática, cujos frutos estão a vista de todos os Guineenses honestos.
E de reconhecer que se o Presidente da República, de acordo com o entendimento de cada um, no plano interno, está aquém das expectativas em termos das suas respostas eleitorais e daquilo que o povo Guineense dele esperava, no plano externo, conseguiu recolocar a Guiné-Bissau no concerto das nações, facto que deve constituir motivo de orgulho para todos nos.
O Caia que é formado numa área que promove e defende os direitos humanos, o Caia, neto di Cobiana, originário de Tchon Malgos, nunca caucionaria atos que atentam contra a integridade física das pessoas (raptos, prisões arbitrarias, espancamentos, etc.), porque estaria a violar o seu juramento de agir no estrito cumprimento da Constituição e das leis da Republica.
Na qualidade de membro de uma associação, seja ela de qual natureza for, assumimos o passivo e o ativo dessa associação, por isso, à luz do Coletivo governamental, o Caia pode ser atacado de se conformar com as atrocidades deste regime, mas não as cauciona e nunca as caucionara.
Para o Caia, ser ou não membro do Governo não faz nenhuma diferença, pois graças ao suor dos seu pai e o investimento que este fez nele, permite-lhe viver “à l’aise”, sem estar a pedir esmola.
Por isso, que as pessoas mal intencionadas, imbuídas de espirito satânico, como se de discípulos do Salman Rushdie fossem, mudem de retorica para se ocuparem de outras questões que não seja a participação consciente do Caia neste Governo chamado de iniciativa presidencial.
O Caia participa neste governo e participara em quaisquer outros governos, se for convidado a pagar o seu kinhon, em prol da Republica e não di Ntoni, Djokin ou Mamadu, porque quer contribuir para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e assim ver realizado o sonho do Combatente da Liberdade da Pátria.
Concentremo-nos no essencial – trabalhar, mas trabalhar sempre para a pátria de Cabral, e sair dessa lógica do ódio, da inveja e de insultos!
Mbarsa bos tudo na Guinendadi!
Caia i homi de bom coração.
Caia nunca ikana envergonha se famílias.
Bxo: 28-10-24.
Bairro Ajuda
Por: Yanick Aerton
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