quinta-feira, 13 de agosto de 2015

GUINÉ-BISSAU CALMO, MAS ESPERAM-SE MANIFESTAÇÕES EM BISSAU



A crise política na Guiné-Bissau não está a afetar o amanhecer no centro da capital. O ambiente durante a madrugada também foi calmo, mas durante o dia aguardam-se manifestações.

-Lamine Marna, da Rádio Jovem, a partir de Bissau, diz que a madrugada foi tranquila

-A rotina do país vai continuar afetada, com a função pública paralisada

-Lamine Marna diz que, de acordo com as análises políticas, a situação na Guiné só tem tendência a agravar-se.

-O português Constantino Ramos diz que está tranquilo

A chuva que caiu durante a madrugada e cai esta manhã em Bissau pode explicar o ambiente tranquilo que se vive na capital da Guiné, depois do chefe de Estado, José Mário Vaz, ter anunciado a demissão do governo liderado por Domingos Simões Pereira.

A notícia da demissão não está, até agora, a "agitar" as ruas de Bissau. Isso mesmo referiu à TSF o jornalista Lamine Marna, da Rádio Jovem. A partir da capital do país, ele descreveu uma madrugada traquila. Refere Lamine Marna que quando a demissão do Governo foi conhecida chovia em Bissau e esta manhã o mau tempo mantém-se. Apesar disto, o jornalista da Rádio Jovem acrescenta que o resto do dia esperam-se manifestações de apoio ao governo demitido.

Lamine Marna diz também que houve ontem um ligeiro reforço militar nas ruas de Bissau, mas sem grandes aparatos, trata-se, diz, do habitual em situações de instabilidade.

O mesmo ambiente calmo em Bissau é descrito à TSF por Constantino Ramos. Este cidadão português, que tem uma restaurante na capital da Guiné Bissau, descreveu ao final da manhã, que na capital do país, está a ser um dia normal, com comérico aberto e ruas sem militares.

A viver na Guiné Bissau há 27 anos, Constantino Ramos está, por agora, tranquilo. A demissão do primeiro-ministro é assunto que ainda não comentou com outros cidadãos portugueses que residem no país, nem com os políticos guineenses que costumam sentar-se à mesa dos seu restaurante. Ainda assim, Constantino Ramos diz que não está preocupado, porque de todas as crises políticas pelas quais já passou na Guiné Bissau esta é a menos grave.

Sónia Santos Silva com Lusa



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