segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Vamos para o essencial


O Porquê de todo esse alarmismo? 

Será que as pessoas não sabiam que isso é que ia acontecer, quando o poder político é exercido por um grupo de pessoas cujo background intelectual, técnico, managerial e profissional é duvidosa, e com moralidade questionável?

Não é porque a Guiné-Bissau não disponha de quadros altamente competentes, com vastíssima experiência técnico-profissional, íntegros e incorruptíveis, o que assistimos é uma corrida ao protagonismo por parte de gente sem a adequada preparação de leadership.
“Geração de Concreto” ou Geração de Amadores ou de Show offs”? O que é que este regime tem de “Geração de Concreto”? Mas o que é concreto e não concreto? Ça c’est du bluff!

Uma invenção, aliás, uma cópia mal feita daquilo que tem a sua origem no Senegal, através dos apoiantes do K W, filho do ex-PR Maitre Wade.

Ninguém devia assustar-se pelo facto deste regime defraudar as expectativas do povo, porque além do Governo daí inerente ser uma salada russa, integra elementos que nunca deveriam estar a exercer cargos no Estado, devido às anomalias constatadas nos departamentos de Estado por onde passaram, de forma desastrosa.

Não é que um governo do PAIGC seja mais promissor, em termos de expectativas, porque ao longo dos anos, apesar desse partido se ter destacado em áreas como a formação do Homem, mas falhou redondamente quanto à aplicação do Programa Maior durante os anos em que governou o país, daí a razão porque o país está onde está hoje.

É bom termos a consciência de que a preocupação da maior parte de alguns “biggies” desse regime é de acumular bens ilicitamente, aproveitando-se da impunidade existente no país, por isso é que pouca atenção dá a defesa dos interesses do Zé Povinho.

Se há um povo com a capacidade de resiliência no continente africano é o da nossa querida Guiné-Bissau. Por isso é que sobre o mesmo, tem-se cometido todos os crimes por parte de políticos sem escrúpulo.

Mas esse fiasco de gestão da pandemia deve servir de lição aos Guineenses para o futuro, quando forem chamados a exercer o seu direito de cidadania a frente das urnas.

Se o PAIGC não é a solução, muito menos é o atual regime, cujos métodos são hitlerianos, porquanto afrontam a consciência dos cidadãos. Daí a necessidade de os Guineenses encontrarem uma terceira via capaz de federar as energias positivas e proporcionar o tão adiado desenvolvimento do país e o bem-estar das suas populações.

Perante esse cenário, só resta a seguinte solução:

Ou o Presidente da República, põe fim a este Governo e nomeia quadros íntegros, verdadeiros patriotas, comprometidos com os desígnios do povo, feche os olhos e controle diretamente a governação, mas rodeado de outros conselheiros da Presidência, dispostos a apoiar o Chefe de Estado, de forma honesta;

Mande proceder à sindicância de todos os departamentos de Estado, para, em relação aos prevaricadores, sejam levados à justiça e, consequentemente, castigados pelos crimes cometidos;
Mandar reduzir todos os subsídios, sem excepção, a começar pelos subsídios do próprio Chefe de Estado, a metade, isto é, 50% para assim descomprimir o OGE;
Passar a gestão da pandemia ao Ministério da Saúde, o qual deverá formar criteriosamente uma equipa a chefiar pelo ex-Boss da Organização Oeste Africana da Saúde, Tio. Plácido Cardoso;
Afastar aqueles membros de Governo, milionários, que no exercício dos cargos, de simple Mamadu, se tornaram milionários, sem terem herdado absolutamente nada, muito deles oriundos de famílias muito modestas.

Abandonar essa retórica de “Geração do Concreto”, porque a rapaziada de hoje, sem sólida formação académica e técnico-profissional, sem experiência e com muita pressa de se enriquecer ilicitamente, e apostar na mistura da Velha Guarda, que tem no seu seio elementos sérios e competentes, para tirarem o país do lamaçal em que se encontra.

As outras considerações pouca relevância têm, tais como as visitas efetuadas ou recebidas, porque em nada bem beneficiado o país, senão criar as melhores condições para alguém vir a fazer negócios chorudos, uma vez fora do poder.
Comecemos a repensar nos próximos passos a dar para libertar este povo do sofrimento.

Neto Djaby Nbarsau riso.

Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Por: Y.A

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