quinta-feira, 31 de dezembro de 2020
Política/"Sector de saúde merecerá uma atenção particular do actual governo" diz vice-primeiro ministro
Turismo/Operadores contam organizar em 2021 um evento internacional para demonstrar as potencialidades do país
General Biaguê Na N’Tam: “O SONHO DE CONSTRUIR UMA ESCOLA NA MINHA ALDEIA CONCRETIZOU-SE”
O Chefe de Estado Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Biague Na N’tam, afirmou esta terça-feira, 29 de dezembro de 2020, que o seu sonho de vários anos de construir uma escola na sua aldeia natal concretizara-se e que assim, já podia ir à reforma com dignidade, respeito e amor que tem pelas crianças da aldeia de Finete e o país em geral.
Biague Na N’tam falava na cerimônia de inauguração do Liceu General Biague Clussé Na N’tam que ele mesmo construiu de raiz, na aldeia de Finete, setor de Bambadinca, região de Bafafá, leste do país, na presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, de membros do governo, pessoas singulares e chefias militares. Na ocasião, Na N’tam disse que tinha a ideia de construir uma escola há vários anos e que se tornara realidade. Acrescentou que qualquer cidadão guineense pode estudar no Liceu General Biague Clussé Na N’tam, porque é para todos não apenas para naturais de Finete.
O responsável do Estado Maior das Forças Armadas assegurou que a escola que acabara de ser inaugurada irá ajudar as crianças de famílias mais carenciadas para não percorrerem longas distâncias como acontecia havia muitos anos em que as crianças saiam da aldeia a pé para Bambadinca, numa distância de 20 quilometro, ida e volta, a fim de assistirem as aulas.
“Quero uma vida diferente para as crianças da minha aldeia em relação aquilo que a nossa geração tinha. Nós tínhamos estudado numa escola precária construída com “blocos de barro” e coberto de palha, mas hoje no mundo atual é diferente, devemos construir escolas com as condições mínimas para que as crianças possam estudar e aprender bem, por isso decidi construir essa escola com apoio de parceiros, empresários e amigos.
Por seu lado, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, que foi quem presidiu a cerimônia de inauguração, informou que qualquer filho digno sentir-se-ia bem com um ato desse gênero. Acrescentou que construir uma escola daquela categoria para as crianças apreenderem a fim de poder dar continuidade ao processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau é um ato nobre e excelente do General Biague Na N’tam e que espera que esse ato sirva de exemplo para todos os filhos guineense com meios para fazer algo de gênero.
“O ato de Biague Na N’tam despertou bastante atenção no país, assim marcou a sua história não só na aldeia de Finete, mas também no país em geral. Portanto quero convidar o antigo Chefe de Estado, José Mário Vaz, para além do apoio que deu ao general Biague na construção deste liceu, que construa de raiz uma escola em Calequisse, porque ele vai construir também uma escola em Canquelefa, local onde estudou pela primeira vez após a independência nacional”, sublinhou.
De recordar que a construção do liceu General Biague Clussé Na N’tam teve a duração de 14 meses, tem 9 salas de aulas com capacidade para até 40 alunos, totalizando assim 444 alunos do primeiro ao nono ano de escolaridade e 15 professores. Também dispõe de uma biblioteca, sala de informática e secretaria.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
Sede do PAIGC invadida por alguns minutos pelos militares e policiais
PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU - MENSAGEM À NAÇÃO POR OCASIÃO DO ANO NOVO - 2021
Mensagem à Nação por ocasião do Ano Novo.
ONTEM, EM BISSAU, PR DA GUINÉ-BISSAU ENCONTROU-SE COM A COMUNICAÇÃO SOCIAL PARA FAZER O BALANÇO DE FINAL DO ANO - 2020
quarta-feira, 30 de dezembro de 2020
PR guineense diz nada ter a ver com mandado de captura contra Domingos Simões Pereira
Presidente da Guiné-Bissau promete “grandes realizações” para 2021
PR guineense diz que homólogo venezuelano pediu intervenção no caso de detido em Cabo Verde
GERAÇÃO DO CONCRETO!
Por: yanick Aerton
VERDADEIRO
SIGNIFICADO DO SLOGAN “GERAÇÃO DO CONCRETO”, Politicamente ANALISADO.
O recém
importado/inventado slogan “GERAÇÃO DO CONCRETO” não tem nada a
ver com a questão etária, isto é, a idade de determinadas pessoas ou decisores
que muitos situam abaixo dos 50 anos.
Não é uma magia em si, é
um comportamento, é uma atitude daquela pessoa ou grupo de pessoas escolhidas
para dirigir os destinos de um povo, a frente das instituições republicanas, a
começar pelo mais alto magistrado da Nação até ao último escalão do servidor do
Estado.
É a dinâmica que se
imprime uma vez uma tomada uma decisão, é a exequibilidade de uma determinada
medida que vai ao encontro daquilo que são as expectativas dos governados. É o
contrário da letargia, do laisser passer, laisser faire. É o djoni
djoni, mas de forma organizada e altamente profissional. É o tak
tchif, e o fast track.
Que esse slogan
não seja tomado como uma política destinada a afastar os mais velhos,
que muitas vezes são mais preparados para o exercício das funções de direcção
do que os chamados jovens, sendo alguns desses sem experiência nenhuma por
nunca terem assumido no passado nenhum cargo managerial.
E no caso acima exposto,
nem de exercício de cargos de direcção se pode falar, por a maior parte desses
quadros seniores serem reformados, mas sim de servirem como coachs/monitores
aos mais novos para produzirem mais e com aquela eficiência que seria de
desejar para uma administração a altura das exigências da modernidade.
Quer-se tornar esse
slogan como um mito, quando na realidade é um convite a mudança de paradigma na
governação, passando do estilo clássico ao proactivo, para libertar a administração
guineense dos males que a vem afectando ao longo dos tempos.
A Guiné-Bissau está repleta
desses recursos que, devido ao seu background, poderiam contribuir muito para
uma melhor organização do Estado, como acontece noutros países, mas os poderes
políticos parecem preferir recorrer a uma juventude apressada e, em certos
casos, mal preparada, para assumir, in solo, a gestão da coisa pública.
É essa a razão por que
esses caloiros, muitos dos quais têm como primeiro emprego um cargo
governamental, confundem a gestão da coisa pública com a gestão de uma
propriedade privada, dando-se ao luxo até de se apropriarem de tudo quanto lhes
é confiado para se enriquecerem, porque confiantes de que com a
inoperacionalidade da nossa justiça os seus actos não terão consequenciais
penais.
Para finalizar, gostaria
de aconselhar aos decisores pá cubri és no casa, misturando padja
nobo cu padja bedju, para tornar o funcionamento do aparelho do
Estado mais harmonioso.
A Guiné-Bissau precisa de
todas as competências, sobretudo aquelas que já deram provas no passado e que
não constituem nenhum encargo adicional ao OGE.
Por isso, a bola está do
lado daqueles que o destino quis que fossem eleitos ou nomeados a frente das
instituições.
TODOS JUNTOS PELA GUINE-BISSAU!
VIVA A GUINENDADI!