sábado, 29 de fevereiro de 2020

Raspadinha do yanick de frepasna



Por: mago yanick aerton

Na guine Bissau, o nosso pais, e muitas vezes proibido pôr o dedo na ferida, ou seja dizer a verdade
Nua e crua, sobre práticas que não contribuem senão para perpetuar o estado da miséria em que o povo foi colocado ao longo de todas as governações que não passavam de oportunidades dadas a certos indivíduos para se servirem dos cargos que exerciam para se enriquecerem ilicitamente, na absoluta impunidade.
Já foi nomeado um Primeiro-ministro, nas condições em que foi nomeado, mas foi nomeado por um decreto presidencial. Esse Primeiro-ministro nunca exerceu cargos ministeriais podendo ser considerado um Primeiro-ministro com as mãos limpas.
Em relação aos membros do governo a nomear, sem pretender ser o porta-voz dos demais Guineenses, tanto os que votaram no General El Mokhtar como os quem não votaram nele, aconselha-se o Presidente da República, a nomear quadros com a “ficha limpa”, porque de predadores e abutres o povo já está farto. Aliás, deverá ser confiscado tudo quanto roubaram durante a sua passagem pelos departamentos ministeriais, como está a acontecer em Angola.
Que o Presidente da República não venha a aceitar como membros de governo indivíduos com comportamentos lesivos aos interesses do povo, nos cargos por que passaram.
Aqueles que hoje ostentam riquezas sem que as tenham herdado de lado nenhum, tenham ganho euro-milhões ou tenham assinado contratados profissionais milionários com o Barcelona, Man United, Juventus, Paris Saint Germain ou Dínamo de Moscovo, não são bem-vindos.
Por amor de Deus, pela confiança que o povo depositou na pessoa do General umaro sissoco embalo, por mais que tenha sido o engajamento da pessoa na campanha eleitoral, não aceite nomear um quadro que tem como objectivo único ir roubar, como tem sido hábito da Guiné-Bissau. Se o fizer, não estará a dignificar aqueles valorosos combatentes, como o herói vivo, Comandante Manuel Saturnino Costa, e outros camaradas, que fizeram com que fosse hoje eleito hoje Presidente da Republica.
Camarada, camarada, negócios do Estado a parte.
Que aqueles eternos ministros que participaram no passado na governação “di mangason” compreendam que o que se pretende hoje em dia, nesta era da mudança, é GOVERNAR DIFERENTE, para que no fim do mandato o povo veja o seu sonho, adiado durante 47 anos, plenamente realizado.
Não vamos ficar calados, e se acontecer algo diferente daquilo com que o povo está a sonhar, estaremos na linha da frente para denunciar, porque não vamos tolerar mais larápios como membros de governo ou de dirigentes nas empresas públicas ou participadas.
Não se vai substituir o PAIGC na governação para se vir fazer pior, porque no Governo de Aristides Gomes, existem excelentes quados, sobretudo mulheres cujo desempenho deve merecer o reconhecimento de todos.
Cite-se o exemplo da filha do malogrado Dr. Nicando Berreto, a Dra. Nelvina Barreto, jurista de formação e Magda Nely robalo, Suzi Carla barbosa, são Cardoso, Anita jalo sani, que pode contribuir
 , Para o desenvolvimento sustentável.
O mesmo se pode dizer da Ministra da Saúde, Dra. Magda Robalo, quadro dirigente da OMS que, se fosse noutro país que não seja a Guiné-Bissau, ela teria ostentaria o nº.10 e figuraria como titular nos 11 iniciais (linguagem futebolística), devido não só a sua competência, mas também pelas vantagens que pode trazer ao pais, devido a sua passagem pelo sistema das nações unidas e a credibilidade que ali conquistou.
Que não nos tragam ministros que vão roubar arroz doado ao povo e outros materiais agrícolas, ou aqueles que fazem desaparecer oxigénio no hospital ou só nomeiam como colaboradores indivíduos com o mesmo apelido (Os Brs).
O povo reclama uma equipa que vá servir, e não de arrogantes que, uma vez no exercício do cargo se julgam superiores aos demais, uns até dizerem que não são colegas de secretários de estado só porque, por oportunismo e tanto bajular, são nomeados ministros de estado, como se tivessem acedido a esse posto através de concurso público
Exige-se dos futuros membros do governo a humildade e disponibilidade, a semelhança do Presidente da República e o Primeiro-ministro, porque não vão escapar a avaliação contínua do povo.
Pa ka serpente nguli dinheiro más!
Pa ka admiti mas casas cumpudu suma kil di nhu manga fulano cu passam ba no ARN, sin mancara ca quebra!
Pa ka INPS contínua sedu cau mi mama tako ou di alimenta campanha política!

TRAIDORES NO PALÁCIO DO JOMAV



Entre os grandes desafios que o General Presidente Umaro Sissoco Embalo tem pela frente, é o combate ao banditismo, termo que não gosto de pronunciar e nem escrever, por razões que me são próprias, mas que aceito por constar do discurso de posse do Presidente da República, que foi obrigado a pronunciá-lo, devido ao elevado e condenável grau dessa prática por parte de alguns dirigentes que exerceram altos cargos no Estado e que ainda exercem.
Esse combate deve começar na presidência da república onde os carros já estão a ser escondidos carros e outros bens patrimoniais do Estado, por aqueles que fingidamente colaboram com o presidente cessante, mas que no fundo estavam a aproveitar-se dos seus cargos para construírem a sua economia, alguns tendo construído mansões à custa da ingenuidade de José Mário Vaz.
Muito cuidado com o património do Estado afecto a presidência da república! Que não se iludam, porque as suas movimentações estão a ser seguidas de perto por uma célula criada exclusivamente para o efeito. I Bona pagal caro, si bo misti bo tchomal di perseguido.
É forte na bari padja, assim ke ngana Jomav, ma cu USE bo cana safa i tudo keku bo tira dja di Palácio i di conhecimento di kil célula. Bo na pudi ramassal tudo, traidores.
No ngana Jomav te na campanha presidencial! Jomav i Jomav, El Mokhtar tene nan renansa na si sangue, i sibi cuma ica ta brincadu kel. I sibi cuma renansa i sua fugu, sibu brinca kel ita brinca cu bo. Bo tira bo cavalinho di baixo di chuva!
Bo ca na sai di la sin presta conta, pabia tudo keku bo faci la limpu nan nos pus, suma laba di Fula.
Nkuda no odja kil basora? Na presidência kina cumsa baari nel.
Nhu oportunista, ngratos. Ika tudo, pabia Jomav tene ba la djintis cuta mata cabeça parel sin nin utur interesse. Uturs sta ba la suma sambasuga, eta murdi e supra. Eta findji ba cu Jomav i depois e bai mata cabeça na campanha di Nhu DSPÓ.
Por: mago yancik aerton

ATUAL SITUAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU NÃO DIGNIFICA PROCESSO DEMOCRÁTICO, DIZ SIMÕES PEREIRA


O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira considerou hoje que a situação que o país atravessa "não dignifica o processo democrático" e que o povo guineense não merecia mais esta crise política.

Em declarações à agência Lusa por telefone, o candidato e líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reagia à mais recente crise política na Guiné-Bissau, com a tomada de posse simbólica do seu adversário nas eleições, Umaro Sissoco Embaló, como Presidente na quinta-feira e que hoje já demitiu o primeiro-ministro.

“Lamento tudo o que está a acontecer e espero que sejamos capazes de encontrar as soluções que se impõem” porque a atual situação “não dignifica o processo democrático” na Guiné-Bissau, disse.

O autoproclamado Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, demitiu hoje Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e nomeou Nuno Nabian para o substituir num decreto presidencial divulgado à imprensa.

Entretanto, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, tomou posse como Presidente interino, com base no artigo da Constituição que prevê que a segunda figura do Estado tome posse em caso de vacatura na chefia do Estado.

Domingos Simões Pereira, que está em Lisboa, considerou que a tomada de posse de Cipriano Cassamá como Presidente interino mostrou que “os parlamentares guineenses dignificam o país e cumprem a Constituição”.

Conosaba/Lusa

MILITARES RETIRAM FUNCIONÁRIOS DA RÁDIO E DA TELEVISÃO PÚBLICAS


Primeiro-ministro exonerado, Aristides Gomes, denuncia um golpe de Estado em curso.

Militares guineenses retiraram esta sexta-feira os funcionários da rádio e da televisão públicas da Guiné-Bissau e ordenaram a suspensão das emissões, disse à Lusa um jornalista.

Esta ação dos militares acontece depois de Presidente ter demitido Aristides Gomes do cargo de primeiro-ministro e de ter nomeado Nuno Nabian para o substituir.

A situação na capital guineense é calma, verificando-se apenas a presença de alguns militares junto a algumas instituições do Estado como o Palácio do Governo, o Supremo Tribunal de Justiça ou os os ministérios das Finanças, da Justiça e Pescas, estes três na mesma avenida no centro de Bissau.

No parlamento não há presença de militares.

Conosaba/tsf.pt/

MANGASON PASSA!


Por: mago yanick aerton

Mas quem é que declarou a guerra a quem? O Presidente eleito ou aqueles que, tendo perfeito conhecimento da derrota do candidato do PAIGC, estão a desdobrar-se em manobras para por em causa a vitória do candidato do MADEM G15, apoiado pelos poderosos candidatos que não conseguiram passar à segunda volta, bem como as máquinas que os apoiaram na primeira volta?
Deixemos de brincadeiras porque o que estamos a assistir é a manifestação de desespero do candidato do PAIGC e do seu Primeiro-ministro Aristides Gomes. O povo não podia ficar numa espera eterna de uma justiça corrupta que está a ser empurrada para conduzir a Guiné-Bissau ao caos, com a tentativa de anular ilegalmente as eleições contra a escolha do povo, que recaiu no presidente da república investido ontem, dia 27 de Fevereiro de 2020, na cidade de Bissau.
O bem conhecido sociólogo russo, Abraham Maslow, dizia que quando há acção, verifica-se logo a reacção. Aquilo que assistimos ontem foi derivado ao facto de tanto o PAIGC e o seu candidato, quanto o Primeiro-ministro e alguns membros do STJ, não negarem aceitar uma realidade, o APARECIMENTO DO OUTRO, isto é, aquele que não provem de nós.
Foi o que podia ter acontecido com o falecido Presidente Koumba Yala, caso os seus não fossem os verdadeiros detentores do poder – o poder das armas, o poder de facto. E em relação ao General Umaro Sissoco Embalo, se na sociedade castrense tivesse esse apoio, essa força, não haveria essa teimosia da parte de quem do candidato derrotado, que foi o primeiro a telefoná-lo para o felicitar e disponibilizar-se a trabalhar em defesa dos sacrossantos interesses dos Guineenses.
Por uma simples omissão da CNE, que não tem nenhuma influência nos resultados das eleições, o Supremo Tribunal de Justiça, deixou-se cair na fita do candidato do PAIGC para manter os Guineenses reféns por mais de 50 dias, sem pensar no seu sofrimento.
É isso mais a violação da lei pelo STJ que recebeu um recurso infundado e extemporâneo do candidato do PAIGC, que levou a que seja realizada a cerimónia de posse do candidato declarado vencedor com 53,55% dos votos validamente expressos, nas condições em que decorreu.
PABIA DI DISKARNA PAIS STA CUMA KI STA.
GENERAL UMARO SISSOCO EMBALO, KILA OH STA DJA NA PALACIO DI REPUBLICA.

ARMANDO MANGO ELEITO 1° VICE-PRESIDENTE DA ANP

Os 52 dos 102 deputados elegeram esta noite, 28 de fevereiro de 2020, o deputado da nação eleito na lista da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Armando Mango, ao cargo do primeiro vice-presidente da Mesa de Assembleia Nacional Popular (ANP), em substituição de Nuno Gomes Nabiam.


Armando Mango até aqui exercia a função do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo de Aristides Gomes, demitido esta tarde pelo investido Presidente Úmaro Sissoco Embaló.

A sessão parlamentar convocada esta noite para  essencialmente indicar o Cipriano Cassamá ao cargo do Presidente da República Interino e a eleição de Armando Mango ao cargo do primeiro vice-presidente do Parlamento em substituição  de Nuno Gomes Nabiam.Mango é o segundo  vice-presidentes de APU-PDGB.
Cassamá na curta intervenção, considera de ilegal a posse  de Úmaro Sissoco Embaló, como Presidente da República. Frisou que o presidente cessante, José Mário Vaz renunciou ao cargo de Chefe de Estado deixando a vacatura no cargo do Presidente da República da Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

DEPUTADOS INDICAM CIPRIANO CASSAMÁ PRESIDENTE INTERINO DA GUINÉ-BISSAU

Os 52 deputados [no universo de 102 do hemiciclo guineense] da aliança parlamentar dirigida pelo Partido Africano para Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) reuniram-se esta noite numa sessão dirigida por Cipriano Cassamá. O ato de posse de Cipriano foi lido pela primeira secretária da mesa do Parlamento, Dan Yalá.
De acordo com o texto de  investidura lido pela deputada Dan Yalá, a sessão serviu para a indicação de líder do Parlamento guineense como o Presidente da República interino da Guiné-Bissau, “devido a vacatura do cargo deixado pelo presidente cessante, José Mário Vaz”.
A cerimónia que durou cerca de 40 minutos contou com a presença do Primeiro-ministro demitido Aristides Gomes e dos membros do seu governo, e teve um forte dispositivo  de segurança.
Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb

ARISTIDES DEVE SER DEMITIDO



É bom que os Guineenses saibam que as manobras que o PAIGC, o seu candidato, DSP e o demitido Primeiro-ministro, Aristides Gomes, estão a levar a cabo, não é nada mais, nada menos do que uma distracção.
Querem distrair os Guineenses sobre os graves problemas, que se caracterizam pela má governação, com destaque para a recusa do diálogo pelo Senhor Aristides com os principais parceiros do governo, o que em dois anos sucessivos não permitiu o normal funcionamento da ESCOLA e a degradação da situação das UNIDADES SANITÁRIAS do país.
Estejamos vigilantes e determinados a defender o voto dos Guineenses para permitir que os filhos da Guiné-Bissau, imbuídos de alto espírito de patriotismo, realizem o sonho do Guineense, adiado há 47 anos.
O Presidente da República tem todos os poderes para demitir já o Primeiro-ministro Aristides Gomes, devido a sua atitude rebeldia e de arrogância, e solicitar ao PAIGC a indicação de um nome para o substituir, porque o PM actual é da CEDEAO e não do partido de Amílcar Cabral. Esse substituto não pode ser outro que não seja a Prof. Dra. Maria Odete Costa Semedo e, em caso de recusa, a Grande combatente e experiente Maria Adiatu Sombili Djalo Nandigna.
Mas depois da sua destituição, deve ser impedido de deixar o país para explicar aos Guineenses, por que razão, em desrespeito total de todas as regras, pagou a si aquilo que considera de subsídios, orçado em centenas de milhões de Fcfa, quando acumulava as funções de ministro das finanças com as de PM, por culpa do Jomav, que se deixou humilhar, como se de um chefe de estado não se tratasse.
O Aristides deve ser obrigado a justificar a má governação do governo que vem dirigindo, e pagar com o rigor da lei as consequências.
Ia disdjadu nin um mal, ma kil cu no djunta ki toma na abuso, ou i tornal já ou i bin tornal i bai calabuss pá manga di anos. Pa i sibi cuma i sibidu tudo nunde ki sucundi tudo keku toma na estado.
Kil bias cu Nino bu capli bu bai cumpra château na França, ma em bias nin pliu, pabia no sta bu trás, rinka-finka.
Bata prepara! Turbada na bin!
Por: mago yanick aerton

«MANSOA DE LUTO» MORREU VÍTIMA DE ATROPELAMENTO, O NOSSO IRMÃO MAMADÚ LY, EM FRANÇA


Jovem 'Mama Ly' vivia em França e foi atropelado quando ia a caminho de trabalhar!

Descansa em Paz, irmão! Adeus "Mama Ly" - Homem muito batalhador, pacifico e amigo do amigo!

Associação de Amizade Matosinhos/Mansoa

Lamentamos profundamente, este desfecho e oramos a Deus para que dê um canto na glória!

Os nossos sentimentos e condolências a toda à família pela terrível perda que acabam de sofrer.





PAIGC ESPERA QUE COMUNIDADE INTERNACIONAL ASSUMA AS SUAS RESPONSABILIDADES E APLIQUE SANÇÕES

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) espera que a comunidade internacional assuma as suas responsabilidades e aplique sanções, referindo-se à simbólica tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló como Presidente do país.

"O PAIGC espera que a comunidade internacional assuma as suas responsabilidades e que continue a estar atenta ao que se passa na Guiné-Bissau, sancionando duramente todos aqueles que de forma antipatriótica, anticonstitucional e com claras evidências de ligação ao 'jihadismo' e ao narcotráfico, querem a todo o custo manter o atual 'status quo' como forma de poderem continuar a servir-se do país para continuarem a servir-se a eles próprios", refere um comunicado da comissão permanente do partido, com data de quinta-feira e que a Lusa teve hoje acesso.

No comunicado, o partido, liderado por Domingos Simões Pereira, refere também que o Presidente cessante, José Mário Vaz, é um dos "principais elementos com responsabilidade na execução deste atual golpe de Estado" ao dar "cobertura e permissão para a utilização da força a fim de permitir o empossamento de Umaro Sissoco Embaló sem esperar pelo pronunciamento definitivo do Supremo Tribunal de Justiça".

O PAIGC volta a denunciar a "interferência do Presidente (do Senegal) Macky Sall nos assuntos internos da Guiné-Bissau ao expressar publicamente o seu apoio ao seu homem de mão na pessoa de Umaro Sissoco Embaló, como seu ávido de desejo de subjugar a Guiné-Bissau e os seus recursos aos seus interesses".

O partido refere também estar preocupado com o facto de os "principais implicados neste golpe de Estado terem como objetivo principal da sua atuação o enfraquecimento e desacreditação das instituições da República para assim levarem por diante os seus planos obscuros de promoverem o narcotráfico e crime internacional e na defesa dos interesses do Senegal".

Umaro Sissoco Embaló tomou simbolicamente posse como Presidente da Guiné-Bissau na quinta-feira, numa cerimónia bastante concorrida, mas que ficou marcada pela ausência do Governo, partidos da maioria parlamentar e principais parceiros internacionais do país.

A cerimónia terminou com a assinatura do termo de passagem de poderes entre o Presidente cessante, José Mário Vaz, e Umaro Sissoco Embaló.

O Governo da Guiné-Bissau considerou o ato como um "golpe de Estado" e "uma atitude de guerra" e acusou o Presidente cessante de se auto-destituir e as Forças Armadas de "cumplicidade".

Conosaba/Lusa

"OLHO PARA MIM COMO UMA PESSOA TEMENTE À DEUS, MAS NÃO TEMO NINGUÉM"


Por isso, não tenho a coragem que alguns guineenses têm. Confesso. Não tenho a coragem de faltar respeito a quem quer que seja, de «fazer futrica», de paralisar um País, de não pagar salário, de fechar a Assembleia Nacional Popular durante uma legislatura, de perder um jogo e não aceitar, etc.

Eu não tenho essa coragem. Nunca tive.

Não tenho a coragem de ser um Juìz rico, senão ia fazer o comércio e não exercer a magistratura.

Sou formado em direito, com orgulho, mas não tenho complexo do meu diploma, porque este não define a inteligência, nem a sabedoria.

O mundo está cheio de ensinamentos: «Os rumores não definem o que tu ês», acrescento, nem a fama.

«Quanto mais inteligente, menos falas».

Todo o esforço que fazemos para desenvolver a Guiné-Bissau é válido.
Sejam humildes.

27 de Fevereiro de 2020
Atakimboum


GOVERNO GUINEENSE CONDENA ATITUDE DE JOSÉ MÁRIO VAZ E CUMPLICIDADE DE FORÇAS ARMADAS


O Conselho de Ministros da Guiné-Bissau condenou hoje a atitude do Presidente cessante, José Mário Vaz, e a cumplicidade das forças armadas na cerimónia simbólica de posse de Umaro Sissoco Embaló como chefe de Estado do país.

Umaro Sissoco Embaló, dado como vencedor da segunda volta das eleições presidenciais pela Comissão Nacional de Eleições, tomou hoje posse numa cerimónia simbólica, quando o Supremo Tribunal de Justiça analisa um recurso de contencioso eleitoral interposto pela candidatura de Domingos Simões Pereira, que alega a existência de graves irregularidades no processo.

Num comunicado, divulgado na sequência de uma reunião do Conselho de Ministros, em que participaram os parceiros internacionais presentes no país, o Governo guineense condenou a "atitude cúmplice dos setores das Forças Armadas, particularmente do Batalhão da Guarda Presidencial, para a viabilização daquela tomada de posse".

O Conselho de Ministros contestou também a "viabilização pelas Forças Armadas da realização da cerimónia de empossamento ao pretenso cargo de Presidente da República do candidato Umaro Sissoco Embaló, num clima de total banalidade e desrespeito à Assembleia Nacional Popular, único órgão de soberania constitucionalmente competente para conferir posse a um Presidente da República democraticamente eleito".

Na nota, o Governo condenou também o comportamento do Presidente cessante, José Mário Vaz, por "no fim do mandato resolver envergonhar e tentar decapitar, mais uma vez, o Estado soberano da República da Guiné-Bissau, ao apadrinhar a tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló, abrindo-lhe, de forma indevida quanto leviana, as portas do Palácio da República".

O Conselho de Ministros considerou a "atitude de José Mário Vaz a consumação de um processo de auto destituição automática, colocando o país sem Presidente da República, contribuindo assim para o aprofundar da crise e o império do caos e da anarquia, seu habitat preferível".

No comunicado, o Governo responsabilizou Umaro Sissoco Embaló pelas "consequências que poderão advir dessa usurpação de poderes e competências consumada", considerando que a sua atitude configura um "golpe de Estado".

O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, também considerou hoje que a tomada de posse simbólica é "um golpe de Estado" com o patrocínio do Presidente cessante do país.

O presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, que conforme a lei do país é quem concede a posse ao Presidente eleito, demarcou-se da cerimónia, alegando aguardar pela decisão do Supremo Tribunal de Justiça ao recurso interposto pelo candidato Domingos Simões Pereira.

Conosaba/Lusa

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Umaro Sissoco Embaló: “SEREI UM PRESIDENTE DE TRANSFORMAÇÃO, MUDANÇA, PAZ E DA JUSTIÇA”

O novo chefe de Estado da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, investido na ausência do líder do Parlamento, garantiu esta quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020, que será um presidente de transformação,  mudança, paz, justiça, progresso e da liberdade de cada guineense. 
Embaló discursava numa cerimônia de tomada num acto  dirigido pelo primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, Nuno Gomes Nabiam, na presença da segunda vice-presidente, Hadja Satu Camará e uma parte de deputados de Nação. 
A cerimónia foi igualmente testemunhada pelo chefe de Estado cessante, José Mário Vaz. A investidura de Embaló foi realizada um dia depois de a candidatura de Domingos Simões Pereira ter dado entrada de mais um recurso de contencioso eleitoral ao Supremo Tribunal de Justiça, na sua veste do Tribunal Constitucional.
O Presidente investido  disse no seu discurso que  representará aspirações,  sonhos e anseios de todos e de cada um, não os interesses. “Eu nunca serei um Presidente em defesa de interesses, venham eles de ondem vierem”. 
Eis na íntegra o discurso de novo Chefe de Estado da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló…
Guineenses, 
A nossa investidura hoje ao mais alto cargo da Nação, como Presidente de todos os guineenses, representa um novo começo para a Guiné-Bissau, a inauguração de uma nova era de dignidade, paz e progresso para os guineenses. 
Candidatamos à mais alta magistratura da NAÇÃO e fomos escolhidos pelo povo da Guiné-Bissau, com larga e inequívoca maioria, para cumprir os objetivos e os sonhos de um povo heróico,  nobre e honrado, que vêm sendo sucessivamente adiados e defraudados.
Esta esperança do povo da Guiné-Bissau é a razão fundamental pela qual eu sou hoje investido perante vós, guineenses, traduz a vossa vontade de Mudança.
Por isso estou aqui, para vos servir, para vos honrar, para concretizar os desígnios e anseios de um povo  humilde,  que foram a  razão  da nossa Independência, e cuja concretização o povo aguarda há  47 anos.
O balanço dos anos de independência traduz-se lamentavelmente hoje, no falhanço total da concretização dos Sonhos pelos quais lutaram os nossos avós e os nossos pais.
Ao longo de 47 anos, o nosso povo almejou uma vida melhor, que jamais alcançou devido ao o deficit de governação patriótica e da competência e falta de altruísmo, conduziram-nos ao retrocesso e à tragédia coletiva, a tal ponto que hoje temos   piores escolas,  piores hospitais, piores infraestruturas no geral.
Guineenses, 
Pertencemos à geração do concreto e acreditamos que todos nós, juntos, seremos capazes. A luta da geração do concreto “é  uma luta para ter pão, para ter terra, para ter escolas, para ter hospitais, uma luta sobretudo para o desenvolvimento, em suma, para que as nossas crianças não sofram mais.
Essa será a nossa luta. 
Será também uma luta para mostrar ao mundo que somos um povo digno, trabalhador e honesto, dignos filhos de Cabral. 
Para que se realize o sonho de Amílcar Cabral e dos nossos mártires da independência, que é também o nosso sonho por uma vida melhor, impõe-se, hoje, um novo começo, a Refundação do Estado Guineense e d as suas instituições.
As motivações que juntaram os guineenses na luta pela Independência e a fundação do Estado diluíram-se nas quezílias e lutas intestinas dos últimos 47 anos. Hoje é preciso encontrar novos motivos, novas causas, novas bandeiras para juntar os guineenses em torno de uma Nova Aliança, baseada em aspirações comuns. 
Nós vamos Redundar o Estado, congregando as vontades nacionais em torno de novos alicerces, novas causas, consubstanciando valores e aspirações partilhados pelos guineenses no Século XXI. 
Essa Nova Aliança traduz-se na   preservação da soberania, na reconciliação nacional, na coesão social e inter-étnica, na estabilidade política,  na igualdade,    justiça e   cidadania para todos, no acesso à educação, à  saúde, à habitação e a infraestruturas e serviços de qualidade, na afirmação do guineense no mundo, na restauração da autoridade do Estado, no primado da Lei e dos direitos humanos, no combate à corrupção, na melhoria da qualidade da governação nacional e local,  na  criação riqueza partilhada numa Nova Sociedade regida pela  solidariedade. Estes novos valores, aspirações e objetivos formarão o cimento que unirá os guineenses em busca de um futuro melhor, de Paz, Justiça, Progresso e Liberdade.
Nos últimos anos de desnorte, desordem e banditismo político o Estado Guineense colapsou e com ele desabaram e ruíram todas as suas traves mestras, as instituições nas quais se traduz a ação do Estado. Por isso é imprescindível a Refundação dessas Instituições, a começar pela Justiça e  a Administração pública, atualmente corroídas pela corrupção.
Saliento ainda que o combate feroz  à corrupção, ao narcotráfico e ao banditismo  constituirão objectivos estratégicos e destacados da minha magistratura. 
Este combate sem tréguas ao crime organizado, nacional e transnacional, será um dos vectores fundamentais para a restauração da segurança interna e da dignidade dos guineenses no mundo.  Por isso eu presidirei ao Conselho de Ministros sempre que se tratar da adoção de políticas, estratégias, programas e instrumentos de combate a estes flagelos, pela moralização do Estado e da Sociedade.
Enquanto herdeiro dos nossos heróicos combatentes da liberdade da Pátria, que sou e orgulhosamente oriundo das Forças Armadas, “a minha luta é também uma luta para mostrar à face do mundo que somos gente com dignidade”. 
Para tal é essencial promover a credibilização da imagem externa do nosso país, garantindo a assunção plena dos engajamentos da Guiné-Bissau a nível regional, continental e global, voltando a fazer do nosso país um parceiro respeitado na Comunidade das Nações.  
Por isso, eu irei promover iniciativas com vista à promoção e afirmação do prestígio externo da Guiné-Bissau, no quadro de uma ação estratégica que irá converter o nosso país num parceiro útil dos novos actores globais no nosso espaço regional. 
Assim potenciaremos os fatores de crescimento económico da Guiné-Bissau, fazendo do nosso país uma terra próspera em proveito de todos os seus filhos.
Para que possamos erguer um Novo Estado, virtuoso e movido por uma visão partilhada por todos os guineenses, eu serei o promotor incansável da Reconciliação Nacional. Uma reconciliação baseada na justiça e na verdade. 
Para tal, desde hoje, eu convido todos os guineenses a baixarem as armas do ódio, da intriga e da maledicência, a fim de olharmos todos para os mesmos objetivos e metas: fazer da Guiné-Bissau uma terra de homens e mulheres felizes, vivendo em harmonia, numa Pátria de Justiça, sob o império da Lei, partilhando a riqueza comum dos nossos mares, do nosso subsolo e da nossa terra fértil, em benefício de todos, sem excepção e sem discriminação.
Nós vamos construir um país novo, um país para todos, onde todos são iguais, onde ninguém se sentirá excluído. Esta será a pátria igualitária de todos nós,  Felupes, e Jacancas,, Balantas e  Fulas, Pepeis e Manjacos,  Mandingas  e Baiotes,  Beafadas e Saraculés,   Mancanhes, Oincas  e Sussus…este será uma país de todos e para todos. 
Eu quero daqui dirigir uma agradecimento e uma homenagem muito especial a Sua Excelência o  Senhor Presidente José Mário Vaz, o Presidente que, devido à  sua postura dialogante e de defesa da soberania a e das instituições,  inaugurou a era em que os Presidentes guineenses terminam o seu mandato. Senhor Presidente, será sempre para mim uma referência e um Conselheiro de Especial relevância.
O meu agradecimento a todos os candidatos e a todos os Partidos que numa Aliança Patriótica para o Progresso e o Futuro Melhor do nosso país, apoiaram a minha candidatura na segunda volta. A todos o meu profundo reconhecimento e o meu muito obrigado.
Permitam-me uma palavra reconhecimento e de compromisso para com a Juventude e as Mulheres do meu país. Por forma a cumprir os meus compromissos com as Mulheres e com a Juventude, eu farei questão de presidir ao Conselho de Ministros para a aprovação de um Plano Estratégico de Empoderamento da Mulher e um Plano de Acção Nacional para a Juventude.
Gostaria de agradecer a todas e a todos, pela paciência e boa vontade despendidos na busca de uma solução pacífica, justa e duradoura a esta crise artificial inventada em nome dos compromissos assumidos para penhorar a nossa Guiné-Bissau.
Mas gostaria também de agradecer a todos aqueles que se empenharam para eu hoje ser o Presidente de todos os guineenses.  Todos os apoiantes, desde os ilustres conhecidos aos anónimos, o meu muito obrigada de coração. 
Por último, quero agradecer ao povo da Guiné-Bissau pela confiança depositada na minha pessoa para dirigir os destinos do nosso País nos próximos 5 anos, tarefa que cumprirei imbuído do mais alto sentimento de patriotismo e responsabilidade.
Guineenses,  
Permitam-me concluir, ressaltando que partir de hoje, serei o Presidente de todos os guineenses, daqueles que me votaram, mas também daqueles que não me votaram, daqueles que, até ontem, eram os meus adversários, mas que a partir de hoje serão meus aliados para construção de um futuro Comum.
O meu lema será servir a todos, todas as etnias, todas as religiões, todas as sensibilidades.  Eu representarei de forma abnegada as aspirações, os sonhos e anseios de todos e cada um, não os interesses, porque eu nunca serei um Presidente de defesa de interesses, sejam quais forem, serei sim, o Presidente da Transformação, da Mudança, da Melhoria e da realização concreta dos sonhos de Paz, Justiça, Progresso e Liberdade de cada guineense.
BEM HAJAM TODOS !
BEM HAJA A GUINÉ-BISSAU, UMA PÁTRIA PARA TODOS E DE TODOS!
Conosaba/odemocratagb