sábado, 31 de outubro de 2015

TIROTEIO ENTRE FORÇAS DE SEGURANÇA E RENAMO NO CENTRO DE MOÇAMBIQUE PÕE POPULAÇÃO EM


Um novo tiroteio entre as forças moçambicanas e militares da Renamo em Inhaminga, no centro de Moçambique, forçou a fuga da população para as matas, deixando a vila deserta, disse hoje à Lusa um padre residente no local.

Adelino Fernandes, padre da congregação do Sagrado Coração de Inhaminga, província de Sofala, disse que cerca das 05:50 (03:50 de Lisboa) houve um forte tiroteio na vila de Cheringoma, sede de Inhaminga, que se prolongou até perto das 07:00.

"Quando cessou o tiroteio a população começou a fugir para as matas. Dezenas [de pessoas] atravessaram a linha férrea e foram caminhando para o sentido do distrito de Marromeu [noroeste de Sofala]", disse Adelino Fernandes, descrevendo uma situação de insegurança na região.

O padre contou ainda que na sexta-feira, um grupo da tropa estatal avisou a população próximo da zona onde hoje ocorreu o tiroteio para se retirar.

"Com esta situação, cancelámos uma peregrinação a Murassa, porque não havia condições de segurança. A sete quilómetros do local onde estamos, há um comando da polícia e o local estava agitado esta manhã", disse Adelino Fernandes.

A Lusa tentou em vão ouvir o administrador local.

Daniel Macuácua, porta-voz da polícia da província de Sofala, disse à Lusa não ter conhecimento do tiroteio na região, remetendo esclarecimentos para um momento oportuno.

O ministro do Interior moçambicano confirmou na sexta-feira novas operações das forças de defesa e segurança para recolher armas em posse da guarda da Renamo, em Gorongosa (Sofala) e Morrumbala (Zambézia), centro de Moçambique.

A polícia, disse Basílio Monteiro em declarações aos jornalistas na Gorongosa, "tem todo interesse que prossiga [a busca de armamento da Renamo] até desativar o último 'ninho' [base dos militares da oposição] e deixe o país totalmente tranquilo".

A polícia iniciou a operação de recolha de armas da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) no dia 09 de outubro, quando forças especiais cercaram e invadiram na Beira a casa do líder do principal partido da oposição, Afonso Dhlakama, e prenderam por algumas horas sete elementos da sua guarda.

O cerco só terminou quando Afonso Dhlakama entregou 16 armas da sua guarda pessoal ao grupo de mediadores do diálogo entre a Renamo e o Governo, que por sua vez o deixou à responsabilidade da polícia de Sofala.

A operação policial ocorreu um dia depois de o líder da oposição ter reaparecido na serra da Gorongosa, ao fim de duas semanas em parte incerta, na sequência de dois incidentes envolvendo a sua comitiva e as forças de defesa e segurança.

Antes dos acontecimentos na Beira, registaram-se três incidentes em três semanas com a Renamo, dois dos quais envolvendo a comitiva do presidente do partido.

A 12 de setembro, a caravana de Dhlakama foi emboscada perto do Chimoio, província de Manica, num episódio testemunhado por jornalistas e que permanece por esclarecer.

A 25 do mesmo mês, em Gondola, também na província de Manica, a guarda da Renamo e forças de defesa e segurança protagonizaram uma troca de tiros, que levou à partida do líder da oposição para lugar desconhecido.

Uma semana mais tarde, forças de defesa e segurança e da Renamo confrontaram-se novamente em Chicaca (Gondola), com as duas partes a responsabilizarem-se mutuamente pelo começo do tiroteio.

Dhlakama não é visto em público desde o cerco à sua casa na Beira, a 09 de outubro.

Moçambique vive novos momentos de incerteza política, provocada pela recusa da Renamo em reconhecer os resultados das eleições gerais de 15 de outubro do ano passado e pela sua proposta de governar nas seis províncias onde reclama vitória, sob ameaça de tomar o poder pela força.

Lusa/Conosaba

MÚSICO GUINEENSE PAPÚ MENDES CANTA QUE SE FARTA...E, VAI DAR QUE FALAR


O rapper guineense Papu Mendes, "Djolof B", atualmente reside em Cabo Verde, natural de Empada, Região de Quinara, no sul da Guiné-Bissau, nasceu em 20 de Abril de 1990, filho de Sita Mendes e da Mansata Da Silva.

Ama a música desde pequeno, imitava e cantava canções de outros artistas. Começou a sua carreira musical  em 2008-2009 e, um ano depois lança a sua primeira musica (Terra sta Mal)  em 2009-2010.


Em declaração exclusiva ao 'Blogue Conosaba do Porto', Papú Mendes disse que jamais pensa em desistir da música, gostava muito de jogar futebol e tinha jeito, mas, optou ficar com a música! Desde pequenino, ele o seu amigo de infância já faziam play Back e dançavam em público.

"Em 2004-2005, juntei os meus trapos e mudei para a cidade de Tite, onde reside uma tia minha Amélia, aí fiz muitas amizades. Na altura não havia liceu em Tite, obrigou-me a ir para  a capital Bissau, a fim de prosseguir os meus  estudos em 2007/2008", contou Papú Mendes 


"Em Bissau, conheci um rapaz, um amigo (quase um irmão para mim), Abulai Balde (Bams B), também, adora a música e juntos começamos a fazer letras para cantar. Na altura já havia  grupos de rappers guineenses com uma certa experiência na área, grupos tais como: R.M.B. Daw-Tchaw e Every Time Forever (Gemios), que partilhavam connosco os seus conhecimentos da música moderna guineense", acrescentou o jovem artista. 

"Eu e o Abulai Balde (Bams B), fundamos o grupo e demos-lhe o nome de "Djolof B", (que significa Olof/Bissau), porque o nosso amigo Abulai Balde (Bams B) cresceu em Dakar só cantava em Olof, e, eu em crioulo, por isso, em conjunto decidimos chamar o grupo de "Djolof B", e mais tarde o Uie Wolo (Radikal WW) veio juntar-se a nós", rematou o artista guineense  

O trio musical guineense conseguiu gravar a sua primeira música (Terra sta Mal) em 2009/2010. Estão sempre a subir e bem unidos na música para sempre.     












ÁFRICA TEM POTENCIAL PARA ALIMENTAR O MUNDO INTEIRO - ESPECIALISTAS


O continente africano tem potencial para alimentar todo o mundo, defenderam hoje na 4.ª edição da conferência Diálogos Atlânticos, em Marraquexe, quatro analistas internacionais, num debate subordinado ao tema "Realizar uma revolução verde em África".

Compunham o painel deste encontro anual promovido pelo German Marshall Fund, dos Estados Unidos, e pela fundação sem fins lucrativos do grupo mineiro marroquino OCP, que decorre na cidade marroquina até domingo, o ex-presidente da Nigéria Olusegun Obasanjo, o ministro das Finanças do Brasil, Joaquim Levy, o senegalês Cheikh Tidiane Gadio, fundador e presidente do Instituto de Estratégias Pan-Africanas, e o administrador do Grupo OCP e da Fundação OCP, Mostafa Terrab.

"África utiliza apenas 20% da sua terra arável, portanto, há 80% de terra arável por utilizar, e isso significa que podemos dizer que África tem potencial para se alimentar não só a si mesma, mas também para alimentar todo o mundo", sustentou Mostafa Terrab, um dos anfitriões dos Diálogos Atlânticos.

Para o administrador marroquino, "a revolução verde em África deve ser diferente da de outros países: o pequeno agricultor tem de estar no centro dela".

O ministro brasileiro secundou esta ideia, defendendo que "o Brasil efetuou uma revolução verde que envolveu grandes e pequenos produtores agrícolas".

"Por exemplo, grande parte do feijão preto, que é muito popular no país, é produzida por pequenos agricultores", indicou, observando que, nesse processo, se "criou também uma elevada consciência ambiental, uma preocupação ecológica".

"O passo seguinte será uma agricultura com emissões de dióxido de carbono reduzidas", acrescentou.

Joaquim Levy explicou que "há uns anos se dizia que a maior parte da terra do Brasil não era adequada para cultivo, por ser demasiado ácida", mas que isso não deteve o investimento na agricultura: "Depois de se fazer investigação, o solo foi tratado para ser cultivado, e isso criou riqueza e oportunidade".

"Pela nossa experiência, a agricultura é uma coisa que transforma a qualidade de vida das pessoas", referiu, apontando como exemplo que "a qualidade do feijão preto para a classe média era mais baixa há alguns anos e agora aumentou" e que "agora, já não há fome no Brasil".

Na opinião do governante brasileiro, "as perspetivas de êxito [de uma revolução verde] em África são enormes" e o Brasil "está não a ajudar, mas a participar".

Salientando que "África é o único sítio no mundo que tem de alimentar um bilião de seres humanos por dia", Cheikh Tidiane Gadio reiterou a ideia de que o continente africano tem um grande potencial agrícola.

"Temos o melhor potencial do mundo, em termos de água, da qualidade da terra, do clima. O maior problema é a liderança política", sublinhou, insistindo em que o debate do desenvolvimento agrícola do continente "é, portanto, um debate político".

O presidente da Fundação OCP vincou que "em 2050, o mundo vai precisar de África para se alimentar" e que, para responder a essa necessidade, "tem de se usar o tipo certo de tecnologia para o tipo certo de solo".

"Na OCP, não vendemos fertilizantes em África como vendemos no resto do mundo: temos de fazer testes no local, com os agricultores, para lhes vender o fertilizante adequado, na altura adequada, para determinado tipo de terra", explicou.

Mas, para que esta revolução verde seja bem sucedida, é preciso que o continente africano se una, defenderam Terrab e Gadio.

"Estamos a falar de regulamentação, de investimento na agricultura em África, mas onde está África representada em fóruns internacionais?", perguntou o administrador do grupo marroquino OCP.

Por sua vez, o presidente do Instituto de Estratégias Pan-Africanas sustentou que "a única forma de tornar a agricultura rentável em África é se esta se unir".

O ex-presidente nigeriano, que atualmente se apresenta apenas como sendo "um agricultor", concordou com os colegas de painel, dizendo ser crucial "a criação de parcerias".

Lusa/Conosaba

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GOVERNO INDIANO DISPONIBILIZA CERCA DE 250 MILHÕES DE DÓLARES PARA FINANCIAR TRÊS GRANDES PROJECTOS NA GUINÉ-BISSAU


O governo indiano disponibilizou nesta sexta-feira, dia 30 de Outubro, cerca de 250 milhões de dólares para financiar os três grandes projectos que a Guiné-Bissau levou para efeitos de financiamentos à terceira cimeira India-Africa que decorreu, em Nova Deli, nesta quinta-feira.

A produção de arroz, energias renováveis nas regiões de Gabú e Bafatá e Emprego jovem, são três grandes projectos que serão financiados, anunciou o primeiro-ministro Índio, Narendra Modi, após uma reunião com o Presidente da Republica, José Mário Vaz e o ministro dos negócios estrangeiros, Artur Silva. 

Recorde-se que o governo indiano prometeu um crédito de 500 milhões de euros para ajudar o continente africano nos próximos cinco anos. O anunciou foi feito pelo primeiro-ministro, Narendra Modi, durante a III cimeira Índia-África que contou com a participação de 41 chefes de Estado e de governo africanos. 

A Índia tornou-se num dos maiores investidores em países africanos em sectores como: petróleo e gás, indústria petroquímica, tecnologias de informação, infra-estruturas, agricultura e saúde.


Rádio Jovem Bissau

PM DA GUINÉ-BISSAU EXIGE RELATÓRIO DE MISSÃO AOS MEMBROS DO SEU GOVERNO


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, solicitou aos membros do seu Governo que passem a apresentar relatórios que antecipem as missões de serviço ao estrangeiro.

O pedido de Carlos Correia foi feito na reunião de quinta-feira do Conselho de Ministros e hoje revelado em comunicado do Governo.

O primeiro-ministro comunicou igualmente que as missões ao estrangeiro devem ser anunciadas, previamente, em conselho de ministros para que possam merecer aprovação.

Apenas são dispensadas destas formalidades as viagens no âmbito de reuniões estatutárias de organizações que vinculam os membros do Governo.

Carlos Correia anunciou também que fica proibida a distribuição de documentos para discussão imediata nas reuniões do Conselho de Ministros, sendo necessária uma apresentação antecipada com um prazo mínimo de 72 horas.

Os membros do Governo que tenham documentos ou diplomas que querem ver discutidos em Conselho de Ministros são obrigados a entregar, em formato digital, as suas propostas ao secretariado do Executivo.

Carlos Correia, que é primeiro-ministro da Guiné-Bissau pela quarta vez, é visto pelos seus pares como um político de rigor na gestão dos assuntos do Estado, nomeadamente pelo facto de ser o governante que costuma devolver ao Tesouro Público o dinheiro que sobra das suas viagens em missão de serviço.

Lusa/Conosaba

O GOVERNO GUINEENSE VAI ATRIBUIR UM DIPLOMA AO REPRESENTANTE DA FAO



O Representante da FAO, na Guiné-Bissau, Sr. Joachim Laubhoult Akadié, cuja missão por motivos da reforma de carreira chegou ao seu término, esta manhã, do dia 30 de outubro, esteve no Palácio do Governo para pessoalmente despedir-se de Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia e agradecer ao Governo por todo o apoio prestado.

Foi ocasião, para o Sr. Joachim Akadié tecer breves considerações a sua atividade exercida durante as suas funções, enquanto representante da FAO no país, reafirmar o seu engajamento pessoal e colocar-se inteiramente à disposição do Governo guineense, para apoiar (mesmo estando na reforma, no exterior), as ações do desenvolvimento a nível do sector agrícola e das pescas, focalizadas para a segurança alimentar e nutricional das mulheres e dos jovens. Satisfeito, declarou à saída: “É com muita satisfação e esperança que parto, na esperança que o país continue com a estabilidade e ponha em ação o Programa prioritário do Governo, que é o Programa Nacional de Investimento Agrícola, como consta no Plano Terra Ranca.”

O Chefe do Executivo ao desejar-lhe uma boa reforma, em jeito de elevado reconhecimento pelas contribuições prestadas ao país, informou ao ilustre visitante, de que é intenção do Governo atribuir-lhe um Diploma de Mérito, regozijando-se pelo facto do Ministério da Agricultura e Secretaria de Estado das Pescas, já o terem feito.

A reunião, contou com a presença do Sr. Ildefonso Barros, Secretário de Estado das Pescas.

Bissau, 30 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo




CHEFE DO GOVERNO GUINEENSE INAUGURA O POSTO DO CONTROLO SANITÁRIO


Foi hoje, dia 30 de outubro, inaugurado um Posto de Controlo Sanitário, sito no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pela sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.

Após, uma detalhada explicação pelos técnicos do Ministério da Saúde sobre o papel e as vantagens de instalar um Posto de Controlo Sanitário na fronteira do aeroporto, para a despistagem de certas epidemias, o Chefe do Executivo ao usar da palavra, declarou ser aquela contribuição “importante no quadro do controlo mundial de doenças.” Referindo-se “ser uma boa coisa, que tem todo o apoio da Guiné-Bissau”, pois, “vamos participar em toda a sua utilidade e obrigações de controlo de doenças”, mais concretamente, “nesta luta contra as epidemias, tal como ebola e outras doenças.”

A cerimónia foi presenciada pelas Suas Excelências: Ministra da Saúde, a Sra. Cadi Seide e Secretário de Estado de Transportes e Comunicações, o Sr. João Bernardo Vieira.

Bissau, 30 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo







PM GUINEENSE: RECEBE O REPRESENTANTE DA UNIÃO AFRICANA


Hoje, 30 de outubro, Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia recebeu em visita de cortesia, o Representante da União Africana – UA, Sr. Ovídio Pequeno, que lhe veio saudar pela sua recente nomeação.

No encontro, com o Chefe do Governo, que foi assistido pelo Conselheiro para a área da Defesa e Segurança, Sr. Luís Melo, foi abordado a problemática da paz e segurança; questões como: o género, o armamento, a desmobilização das Forças Armadas, o Fundo de Pensões e Gratificações, a prevenção de conflitos, etc.

À saída, o Representante da UA, disse ter falado com a Sua Excelência: “um pouco sobre os programas e projetos que a União Africana,” a fim de “receber dele sobretudo orientações que possam ajudar na forma como a União Africana deve atuar.”

Bissau, 30 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo







«ENSINO PÚBLICO» "O GOVERNO GUINEENSE NÃO ESTÁ INTERESSADO NA SOLUÇÃO DA GREVE DOS PROFESSORES", DIZ PORTA-VOZ DO SINDEPROF


Bissau,30 Out 15-(ANG)- O Porta-voz do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF ) disse hoje que o Governo guineense na verdade não está interessado na resolução de revindicação da greve dos professores em curso.

Em Conferência de Imprensa realizado em Bissau, Armando Vaz criticou a interdição da manifestação dos professores por parte das autoridades policiais.

“Há Pais e Encarregado de Educação juntamente com alguns Directores de escolas públicas, que colaboram com o Governo na ameaça aos Professores, para irem as salas de aulas”, disse Vaz.

Considerou que não é esse o papel de um Pai e encarregado de educação, razão pela qual lamenta o que diz estar a acontecer.

O Porta-Voz do SINDPROF referiu que a lei laboral guineense dá direito à classe Sindical dos Professores de fizerem greves ou marcha para reivindicarem os seus direitos postos em causa.

Armando Vaz salientou que o papel de SINDEPROF é lutar para o bem estar de toda a classe docente como forma de poder tirar os professores da” situação tão miserável” à que os professores são submetidos pelos sucessivos governos.

Vaz apelou ao Governo para demonstrar a vontade de satisfazer as reivindicações dos professores. 

ANG/PFC/SG/Conosaba

«RECONCILIAÇÃO NACIONAL»



Comissão organizadora perspectiva ampla visibilidade das suas atividades através dos media.

Bissau, 30 Out 15 (ANG) – O Presidente da Comissão Organizadora da Conferência Nacional sob o lema “Caminhos para a Consolidação da Paz e Desenvolvimento” reuniu-se quinta-feira com os media nacionais e internacionais no sentido destes garantir uma ampla visibilidade das atividades da comissão.

No encontro Domingos da Fonseca disse que a Comissão identificou a comunicação social como uma estratégia fundamental de promoção efectiva ao entendimento dos objetivos da Conferência Nacional.

“Os órgãos de informação nacionais são parte essencial dessa estratégia para garantir a mais ampla mobilização da sociedade, enquanto veículo para informar o grande público sobre o mandato e os trabalhos da Comissão para a Organização da Conferência”, disse o Padre da Diocese de Bafatá.

Fonseca disse que os órgãos da comunicação social têm também o papel de garantir a divulgação das conclusões e recomendações da Conferencia Nacional e explicar aos guineenses quais são a várias opções disponíveis para lidar com o passado do país e promover a reconciliação nacional.

Nesse contexto, a Comissão promoveu um encontro de discussão e analise com os órgãos de informação sobre as opções a considerar susceptíveis de lançar bases para um compromisso e parcerias entre as partes visando entre outros, potenciar uma série de atividades com vista a realização da Conferencia Nacional.

“Na mesma perspectiva de sensibilização, com o objetivo que todas as forças vivas do país se apropriarem do processo de reconstrução da paz ao nível nacional, a Comissão promoverá um atelié com os média, a sociedade civil, régulos e chefes religiosos”, referiu.

Afirmou que o processo de consolidação da paz, da reconciliação e do desenvolvimento na Guiné-Bissau, exige uma componente educativa que deve ser da propriedade da própria Comissão e introduzida nas diferentes instituições educativas e formativas do país, se na verdade se quer atacar o problema de raiz. 

A referida Comissão criada pela Assembleia Nacional Popular é composta por 32 membros dentre os quais representantes de todas as confissões religiosas existentes no país, sociedade civil e de órgãos de soberania. 

ANG/FGS/SG/Conosaba

«SEGURANÇA PÚBLICA NA GUINÉ-BISSAU» MAIS DE MIL CIDADÃOS NACIONAIS E ESTRANGEIROS DETIDOS NO ÂMBITO DA OPERAÇÃO "POEIRA LANTA"


Bissau, 30 Out 15 (ANG) – Mais de mil pessoas foram detidas durante a operação denominada "Poeira Lanta" desencadeada por agentes da Guarda Nacional desde o dia 20 do corrente com vista a minimizar os actos de vandalismo e assaltos à mão armada, registados nos últimos tempos na Guiné-Bissau.

A revelação foi feita esta quinta-feira à Agência de Notícias da Guiné (ANG) pelo Comandante Adjunto de Operação e Segurança do Ministério da Administração Interna, José Barai.

Aquele responsável disse que durante a operação foram apreendidos 540 cidadãos nacionais, 433 da Guiné-Conacri que estão a exercer actividades comerciais de uma forma ilegal, 50 senegaleses, seis gambianos, 28 malianos, seis nigerianos, um ganense, sete nigerinos e dois sara leoneses.

“Isso não é possível, as pessoas tem direito de viver em liberdade. Mas também não podem continuar a circular a noite sem nenhuma peça de identificação, sobretudo os nacionais para não dificultar a localização do grupo do pessoal suspeito de actos de vandalismo e assalto a mão armada”, disse José Barai.

Pediu aos cidadãos estrangeiros a respeitarem as normas do país e determinações do Governo, que passa pela aquisição de cartão de cidadão estrangeiro, tendo questionado por outro lado se os assaltos a mão armada são realizados só pelos guineenses.

Segundo José Barai a operação “Poeira lanta” que visa capturar os alegados autores de actos de criminalidade não teve efeito desejado devido a falta de colaboração da sociedade guineense. Por isso, renova o apelo das autoridades as populações no sentido de denunciarem indivíduos que estão a praticar actos de criminalidade e a fazer mal ao povo e ao pais.

O Comandante Adjunto de Operação e Segurança do Ministério de Administração Interna reconhece que sem a colaboração da população, mesmo que as autoridades ponham mais 200 mil agentes nas ruas será difícil localizar os malfeitores por isso reiterou o pedido de apoio a sociedade guineense para minimizar os actos de vandalismo na Guiné-Bissau.

Apesar das dificuldades de meios materiais sobretudo viaturas para o transporte dos suspeitos de actos de vandalismo para esquadras mais próximas, José Barai garante que “Poeira Lanta” vai prosseguir até ao final do ano para garantir segurança ao povo durante o período da quadra festiva, em que malfeitores intensificam as suas actividades.

Acrescentou que o operação não se vai limitar-se apenas à Bissau, mas que chegara igualmente as diferentes regiões do pais , pelo que pede aos cidadãos estrangeiros a se regularizarem as suas situações o mais depressa possível.

Interrogado se os seus esforços em garantir a segurança ao povo guineense irão ter efeito desejado se os cidadãos estrangeiros continuassem a entrar na fronteira sem apresentação de nenhuma peça de identificação José Barai reconheceu a vulnerabilidade da mesma e pediu maior controlo em todas as linhas fronteiriças. 

ANG/LPG/SG/Conosaba

ENCONTRO DA REPRESENTAÇÃO DO PRS COM A COMUNIDADE GUINEENSE NO PORTO



A nova Direção da Representação do PRS (Partido da Renovação Social) da Guiné Bissau na diáspora guineense em Portugal, faz saber que, no dia 07/11/2015, irá deslocar-se à norte de Portugal, na região do Porto. Nessa deslocação, tem na sua agenda, encontro com os seus militantes, simpatizantes e com a comunidade guineense aí residente na referida data.

Local: 'CAFÉ KORÁ' (Junto a Praça de Marquês, no Porto) as 16 horas

A Direção solicita e agradece à sua Excelência o apoio na divulgação desse evento junto da comunidade guineense residente na região do Porto.

Com os melhores cumprimentos

Lisboa, 29/10/2015

A Direção

Contactos:
Dr. Pedro Pã (Representante) Tlm. 965309069; e-mail: pedropa@netcabo.pt
Dr. Luís Nambanca (Adjunto) tlm. 965470819

«COMUNICADO» COMISSÃO ADHOC PAIGC FRANÇA 2015



Paris, 27 de Outubro de 2015

A COMISSÃO ADHOC PAIGC FRANÇA 2015

Em resposta ao COMUNICADO do Sr. Jorge Albino Monteiro, publicado no dia 25 de Outubro, Domingo, NESSE BLOGSPOT, cumpre esclarecer o conteúdo relativo às acusações vergonhosas e viciosas, que lhe fora dirigidas. 

Nesse sentido, A COMISSÃO ADHOC PAIGC FRANÇA 2015, vem esclarecer o seguinte: 

Criada pela então Direcção, presidida pelo Sr. Jorge Albino Monteiro, no dia 1 de Agosto de 2014 e reconduzida pela Assembleia dos Militantes no dia 29 de Março de 2015. 

Com a necessidade de reestruturar a Direção do partido em França, devido ao regresso da normalidade constituicional no país, foi criada a Comissão AD-HOC PAIGC FRANÇA, para credibilizar e contribuir na edificação da democria interna do partido. Nesse sentido, procurando contribuir com o seu saber, responsabilidade, equidade, independência e espírito de missão cívica, partidário e patriótico, para uma militância livre, onde os actos eleitorais sempre se afirmaram como verdadeiras e transparentes manifestações da vontade e das opções dos militantes.

Para o melhor esclarecimento, A COMMISSÃO ADHOC PAIGC FRANÇA 2015, convida a ler o que se segue: 

1. Ao abrigo do Art.º 42º alíneas c) e d), a comissão Ad-Hoc para a realização da conferência nacional do Partido (na diáspora) em França, visando o objetivo de eleição da nova Comissão Política, podendo deste modo criar condições para o cumprimento do Art.º 87º dos estatutos do PAIGC.

2. Criada, com a visão de ser um órgão independente e exógeno aos possíveis conflitos derivados dos recorrentes desacordos entre os membros da direção eleita em 2008;

3. Tendo feito o inventário atualizado dos militantes do PAIGC residentes em França e organizado uma série de reuniões tendentes à organizar e criar estruturas capazes de fazer face ao objetivo uno, de eleição da nova comissão política;

4. Tomando ainda em consideração que desde finais de 2013, o Comité Central do Partido deliberou e ordenou a todas as estruturas do partido na Guiné e na Diáspora, a realização das conferências de base, sectoriais e regionais;

5. Sabendo que esse processo não teve provimento em França e por força disso a comissão politica atual, não se viu legitimada e por consequência apenas teve a autorização de participação no congresso na condição de observador, pois só « tomam parte no congresso os delegados eleitos pelas conferências regionais » - vide art.º 23º, ponto 2, alínea a) ;

6. Considerando ainda que a própria composição atual da comissão politica se encontra incompleta, fragmentada e obsoleta, caso para dizer, « com vazio de poder », pois o seu Presidente se encontra há muito ausente e sem ligação inerente. A sua substituição apesar de obedecer o estipulado no Art.º 82º Ponto1, ou seja, por um dos vice-presidentes, ele se efetuou de forma inversa do sentido hierárquico e sem homologação do quórum dos militantes.

7. Alias, a composição atual da comissão politica se resume em 2 vice-presidentes e um secretário-geral. É bom salientar que, não havendo: (i) a Conferência Sectorial ; (ii) encontrando-se a Comissão Política obsoleta e (iii) o Secretariado Sectorial desmembrado, esta situação infringe grave as alíneas a), b) e c) do TITULO VII.

8. Tendo entretanto passado mais de 1 ano após a realização do congresso do partido e mais de 7 anos após a sua eleição, portanto, não é racional e nem coerente que esta situação possa continuar por muito mais tempo, o que por si só impede a aderência e participação devida dos seus militantes nas actividades e organização do Partido ;

9. Com efeito, antes de terminar esta pequena exposição, torna-se deveras interessante referir que, à não realização da conferência de forma tão deliberada, lesa sobremaneira o ponto1 do Art.º 17º dos estatutos do Partido (o mandato dos órgãos eletivos é de quatro anos).

10. Posto isto e para colmatar o vazio existente nesta altura, esta comissão organizou no passado dia 08 de fevereiro uma reunião geral, com a participação da maioria dos militantes inventariados, tendo sido renovado por unanimidade o seu mandato e entretanto deliberado o envio desta missiva a SECRETARIADO NACIONAL DO PARTIDO EM BISSAU, para informar da realização da eleição dos novos corpos diretivos.

Sem outro assunto de momento, aproveita esta oportunidade para apresentar aos Camadas as suas;

SAUDAÇÕES FRATERNAIS

Alexandre Fernandes Cá

O PRESIDENTE DA COMISSÃO 







«ENSINO» UNIÃO EUROPEIA E GOVERNO REGIONAL DE GABU LANÇAM PROJECTO SOBRE DESCENTRALIZAÇÃO DE DADOS DE EDUCAÇÃO

Bandeira da Uniao Europeia

Bissau, 30 Out 15 (ANG) – A delegação da União Europeia (U E), na Guiné-Bissau, em parceria com o Governo da Região de Gabu e a Organização Portuguesa de Referência na Área da Cooperação Internacional e a Educação (a FEC), procederam recentemente em Gabu ao lançamento do projecto denominado “Firkidja di Skola”, que visa a Descentralização de Gestão de Dados de Educação.

De acordo com um comunicado da União Europeia à que a ANG teve acesso o projecto em causa tem a duração de 36 meses, com um orçamento de cerca de 560 mil euros e vai contribuir para as reformas das políticas educativas, a descentralização e o empoderamento das autoridades locais.

O projecto que será financiado em 90 por cento pela U E, e cofinanciado pelo Governo Regional de Gabu, irá igualmente contribuir para monitorizar as metas educacionais acordadas a nível internacional, através da implementação de um modelo piloto de Sistema de Informação e Gestão de Educação reforçando as capacidades de gestão a nível nacional, refere a nota.

Na missiva a União Europeia perspectiva no final deste primeiro programa a criação de condições para aplicar o modelo do projecto nas restantes regiões do país.

“O projecto tem como público-alvo 261 directores de escolas, 5 técnicos de introdução de gestão de dados, 8 inspectores e 1 estatístico, e vai beneficiar um total de 673 professores e cerca de 67 mil alunos” lê-se no comunicado. 

São igualmente parceiros do projecto “Firkidja di Skola” o Ministério da Educação Nacional, a Delegacia da Educação da Região de Gabú, o Gabinete de Informação, Gabinete de Planeamento e Avaliação do Sistema Educativo e a Inspecção Geral de Educação.
  ANG/MSC/SG/Conosaba

PORTUGAL E GUINÉ-BISSAU EM COOPERAÇÃO TÉCNICO-POLICIAL


A Ação de Formação ministrada por dois Oficiais formadores da Escola da Guarda Nacional Republicana de Portugal a cerca de 30 formandos da Guarda Nacional e da Polícia de Ordem Pública da Guiné-Bissau, que decorreu nas últimas três semanas, terminou ontem com a entrega de Diplomas.

Segundo o jornal O Democrata , a cerimónia decorreu no Centro Cultural Português em Bissau e foi presidida pelo Encarregado de Negócios da Embaixada de Portugal, Dr. João Neves da Costa.

O Curso de Formação em Patrulhamento e Policiamento Urbano e Comunitário insere-se no âmbito do Programa de Cooperação Técnico-Policial assinado entre a Guiné-Bissau e Portugal, no qual foram abordadas matérias relacionadas com a segurança e tranquilidade pública, proteção de pessoas e bens, promoção e orientação para programas especiais tipo Comércio Seguro e Escola Segura, e prevenção da criminalidade em geral.

abola/conosaba

«GUINÉ-BISSAU» "SEJAM MAIS FORTES, É ASSIM A LUTA", AMIGOS DE COMUNICAÇÃO DE PRS


No dia em que é esperado muitas decisões ligadas a governação (hoje há Conselho de Ministros e certamente haverão nomeações), a Direcção do Partdo da Renovação Social aproveita para encorajar aos seus militantes. Dizê-los que é assim a luta. O que é verdade, é a mudança. Definitivamente o PRS mudou. E com este ritmo, está provado que o Governo em 2018 (ano de novas eleições) será formado pelo PRS.

A direcção orgulho da prestação de todos os seus militantes durante o período que esteve no Governo.

Um abraço forte ao Jovem, Dr. Roberto M'besba. A direcção está a acompanhar de perto a tentativa de humilhação que está a ser alvo no Instituto Nacional de Segurança Social. O PRS aproveita para alertar que se a situação não for resolvida de forma decente, será obrigado a recorrer a outras medidas.

Mantenhas di bó amigos di Comunicação di PRS

GUINÉ-BISSAU: MISSÃO EXPLORATÓRIA CHINESA AO PAÍS



Uma delegação da China Popular, da Província Jiangsu, que esteve em visita exploratória ao nosso país, acompanhado pelo Embaixador residente, Sr. Wang Hua, foi hoje, dia 29 de outubro, recebido no Salão Nobre do Conselho de Ministros, pela Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.

A delegação chinesa após ter informado o Chefe do Governo do propósito de sua missão, fez uma breve resenha das potencialidades da Província Jiangsu, para concluir de que há todo interesse em cooperar com a Guiné-Bissau. Para esse efeito, pretendem assinar um Memorando de cooperação, a fim de intervir em várias áreas: na educação (aumentando a ofertas de bolsas de estudo); nas pescas (introduzindo aquacultura no país); no sector do comércio e de investimentos (mobilizando os empresários chineses para que invistam no país), etc.

Foi incumbido ao governo guineense de preparar um draft de Memorando, que aprovado, será rubricado aquando da visita à China pelo Ministro da Economia e Finanças, Sr. Geraldo Martins.

O Chefe do Executivo ao desejar um bom regresso à delegação e para que sintam saudades e muito brevemente possam regressar ao país, fez questão de lembrar que a relação de amizade e de cooperação com a China, data os primórdios da Luta de Libertação Nacional, desde os tempos em que “Amílcar Cabral acompanhado de dois camaradas angolanos visitaram à China.” E, que inclusive, “os 10 camaradas que iniciaram à Luta de Libertação, fizeram formação militar na China.” Finalizou, assegurando: “Esta delegação está no bom caminho. Pois, se juntarmos os esforços para o desenvolvimento do país será bem melhor.”

Bissau, 28 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo








O GOVERNO GUINEENESE CONFIRMA O SEU ENGAJAMENTO A CEDEAO


O Embaixador Representante Especial da CEDEAO na Guiné-Bissau, Sr. Ansumana E. Ceesay, esta manhã, do dia 29 de outubro, efetuou uma visita de cortesia a Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.

Durante a reunião o Embaixador reafirmou a disponibilidade do seu “bureau e da Comissão da CEDEAO, em continuar a trabalhar com o Governo da Guiné-Bissau nos objectivos já fixados, em conjunto, cuja prioridade principal é a Reforma do Sector da Defesa e da Segurança.” Sobre o Fundo de Pensão, respondeu “vamos trabalhar para mobilizar o fundo necessário...”

Por seu turno, o Chefe do Governo agradeceu a disponibilidade colocada por essa organização sub-regional, em continuar a acompanhar o desenvolvimento do país e confirmou o engajamento do governo em se avançar, com o projeto da Reforma em colaboração com a CEDAEO.

Bissau, 29 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo



«ENSINO PÚBLICO GUINEENSE» GOVERNO SUSPENDE MARCHA DOS PROFESSORES EM GREVE

Presidente do Sindeprof
Bissau 29 Out. 15 (ANG) - O presidente do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), protestou hoje a medida da Polícia da Ordem Pública de suspender a realização de uma marcha dos professores em greve prevista para hoje, em Bissau.

Em declarações à ANG, Laureano Pereira, disse que “este tipo de atitudes não é correcto, porque viola aos direitos humanos, a liberdade de expressão, a liberdade de opinião e de manifestação dos professores”.

Laureano afirmou que no quadro da preparação da marcha que diz que seria pacífica, entregou, segunda-feira, uma nota ao Ministério do Interior e ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, informando-lhes da intenção do Sindeprof de realizar a referida manifestação nas ruas de Bissau, no quadro das reivindicações dos direitos dos “professores lesados”.

“Não recebemos nenhuma carta da parte do Ministério do Interior a informar da impossibilidade de realização da marcha. E esta manhã as forças da ordem chegaram ao local de concentração e bloquearam a manifestação sob ordens do governo”, denunciou Laureno Pereira.

Laureano acusou o executivo de estar a impedir a marcha dos professores “até ao ponto de ameaçar os manifestantes com torturas” .

Conforme o sindicalista, desde que decretaram a greve no sector só hoje é que receberam um convite da parte do governo a manifestar a disponibilidade de privilegiar o diálogo com os professores.

Pereira confirmou o pagamento dos salários em atraso aos professores que fora anunciado hà dois dias pela ministra da Educação mas quanto ao subsidio de diuturnidade, disse não ter informação sobre o seu pagamento ou não. 

ANG/FGS/SG/conosaba

«ECONOMIA GUINEENSE» FMI ANUNCIA CRESCIMENTO DE CERCA DE 05 POR CENTO ESTE ANO

Ministro das Finanças(Foto arquivo)
Bissau, 29 Out 15(ANG) – O representante do Fundo Monetário Internacional(FMI) em Bissau anunciou quarta-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) da Guiné-Bissau deverá crescer entre 4,7 e 5 por cento, em 2015.

Óscar Melhado fez este anúncio numa conferência de imprensa conjunta com o ministro guineense da Economia e Finanças, Geraldo Martins.

Segundo o FMI, o crescimento da economia guineense deverá ser este ano de 4,7 por cento, e pode subir para 4,8 por cento no próximo ano, o que implica a revisão em alta do todo o desempenho.

De acordo com Melhado, caso a Guiné-Bissau vivesse num contexto de ambiente político estável e com uma "firme decisão" de controlo das Finanças Públicas, poderia atingir taxas de crescimento mais elevadas".

Por seu lado, o ministro Geraldo Martins admite mesmo um crescimento de 5 por cento ou mais a partir de 2016.

Segundo Geraldo Martins esse crescimento se deve à boa campanha da castanha do caju, principal produto de exportação do país.

O Governo, segundo Martins, contava exportar 150 mil toneladas do caju, mas acabou por exportar 180 mil toneladas.

O Governo e o FMI concordaram que a crise politica que deixou o país durante dois meses sem executivo, "parece não ter tido um impacto substancial na economia".

O ministro disse que tal se deveu às medidas que já tinham sido tomadas pelo Governo demitido para que a campanha de exportação da castanha do caju decorresse sem sobressaltos.

Geraldo Martins sublinhou, contudo, que algumas reformas nas Finanças Públicas deveriam estar já em andamento, mas que tiveram que ser suspensas com a crise política de Agosto e Setembro.

O governante concorda com o FMI quando afirma serem necessárias medidas do executivo para atrair investimentos do sector privado e apoios dos doadores para "fazer descolar a economia" e salientou acreditar que a entrada dos 1,5 mil milhões de dólares prometidos pelos doadores na mesa redonda que o Governo de Bissau organizou em Março passado, na Bélgica, permitirá à Guiné-Bissau "dar um grande salto" em todos os domínios.

O director nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), João Fadiá, que também participou na conferência de imprensa, confirmou a "boa saúde financeira" da Guiné-Bissau, tendo adiantado existirem no Tesouro do país 100 mil milhões de francos CFA (cerca de 150 milhões de euros) derivados da campanha da comercialização da castanha do caju. 

ANG/Lusa/Conosaba

«CIMEIRA ÍNDIA/ÁFRICA» ÍNDIA PROMETE APOIO À PAÍSES AFRICANOS PARA DESENVOLVER TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO

Jomav e homologo do Kenia em Nova Deli
Bissau, 29 Out 15 (ANG) – O Governo indiano prometeu hoje aos países africanos um crédito de 10.000 milhões de dólares e 600 milhões em ajudas durante os próximos cinco anos, recordando que se comprometeu a trabalhar com aquele continente para desenvolver as tecnologias de informação e reduzir o fosso digital.

“Para adicionar força à nossa cooperação, a Índia vai oferecer crédito de 10.000 milhões de dólares para os próximos cinco anos”, afirmou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, durante a sua participação na III Cimeira Índia-África, que decorre hoje em Nova Deli.

Modi assinalou diante dos chefes de Estado e de Governo e representantes de 54 países de África presentes no encontro que os créditos anunciados somar-se-ão aos já aprovados, os quais estimou em 7.400 milhões de dólares desde 2008, altura em que começou este fórum.

“Trabalharemos para reduzir o fosso digital dentro de África e entre África e o resto do mundo”, prometeu Modi, ao destacar o potencial de um dos países mais reconhecidos no desenvolvimento de novas tecnologias.

O primeiro-ministro indicou ainda que a Índia vai ajudar no estabelecimento de “parques industriais e de tecnologias de informação”, colocando o seu conhecimento à disposição dos países africanos.

Em concreto, mencionou a rede de internet Panafricana, inaugurada em 2009 e que une 48 países com a Índia, e ainda que ajudará à criação de uma universidade virtual para o continente.

“Colocaremos à disposição os nossos activos espaciais e tecnológicos. Utilizaremos as possibilidades da tecnologia digital para transformar o desenvolvimento, os serviços públicos, o governo, a resposta a catástrofes, a gestão dos recursos e a qualidade de vida”, acrescentou o líder indiano.

Além disso, Modi manifestou o compromisso da Índia – país que tem uma política de desenvolvimento e uso de patentes de genéricos – em facultar a África “medicamentos baratos” e “conhecimento médico”.

Destacou também a importância dos recursos energéticos do continente negro para a Índia e o seu desenvolvimento económico.

A Cimeira Índia-África foi criada em 2008, em Nova Deli – e realizou-se um segundo encontro em Adis Abeba, em 2011 – como um fórum de cooperação com o objetivo de “redefinir e revigorar” a histórica relação entre África e Índia, segundo o documento da sua fundação.

Esta terceira cimeira contou, entre outros, com a presença do Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, formalmente convidado pela Índia devido à importância da parceria e da cooperação entre os dois países, com o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo; o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente; e os primeiros-ministros de São Tomé e Príncipe, Patrice Emery Trovoada, e de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário.

ANG/Lusa/Conosaba