segunda-feira, 31 de agosto de 2015

«MON NA POT POTI!» PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU VAI SUPORTA FORNECIMENTO DE OXIGÉNIO A HOSPITAL (CENTRAL DE BISSAU) SIMÃO MENDES


O Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, anunciou hoje que vai suportar o fornecimento de garrafas de oxigénio para o Hospital Simão Mendes, principal unidade pública do país.


"Estamos aqui para resolver o problema do oxigénio", declarou José Mário Vaz, numa visita à unidade, ocasião em que classificou a falta de material como um caso de emergência médica.

Vaz comprometeu-se hoje a entregar sete garrafas de oxigénio e fornecer outras posteriormente.

Apesar da crise política no país - depois de o Presidente ter demitido o Governo a 12 de agosto -, Vaz visitou hoje três hospitais da capital onde disse ter constatado "muitas dificuldades" de funcionamento por falta de condições de trabalho.

"Os hospitais estão numa situação muito difícil", pelo que "é preciso trabalhar para mudar as coisas", referiu.

Sob fortes medidas de segurança, José Mário Vaz percorreu os serviços de urgência, maternidade e pediatria do Hospital Simão Mendes e visitou ainda o Hospital Raul Follerau, que funciona como centro de tratamento de doentes com tuberculose, e a Clínica de Bor, dedicada a especialidades pediátricas.

O chefe do Estado guineense entregou nos três hospitais 136 termómetros, realçando serem "coisas insignificantes", mas que fazem falta.

José Mário Vaz voltou a apelar os guineenses para se dedicarem ao trabalho.

"Só o trabalho nos poderá tirar desta situação difícil em que nos encontramos", sublinhou José Mário Vaz.

A Guiné-Bissau atravessa uma crise política após, contra todas as posições dentro e fora do país, José Mário Vaz ter demitido o Governo a 12 de agosto e ter designado como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusa Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta não haver razões para demitir o Executivo.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou que vai avaliar a constitucionalidade da designação de Baciro Djá, na sequência de uma ação judicial dos ex-diretores da rádio e televisão públicas, substituídos no início da semana pelo novo primeiro-ministro.

Lusa/Fim

"PRESIDENTE DA REPÚBLICA É UM ÁRBITRO QUE NÃO DEVE TOMAR PARTIDO POR UMA EQUIPA", DIZ CONSTITUCIONALISTA GUINEENSE, DR. EMÍLIO KAFFT KOSTA


O Constitucionalista Emílio Kaft Kosta

Bissau,31 Ago 15(ANG) - O Constitucionalista e professor universitário guineense Emílio Kaft Kosta afirmou que no sistema politico guineense, o Presidente da República é um arbitro que não deve jogar e nem tomar partido por uma equipa.

Em entrevista ao programa "Perspectiva", do Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis), Kosta disse que no sistema politico em vigor, o Presidente da República deve fazer com que o jogo decorresse conforme as regras pré-estabelecidas.

Explicando as diferenças entre os sistemas políticos presidencialista e semipresidencialista, Kaft Kosta começou por reconhecer que o sistema semipresidencialista em vigor na Guiné-Bissau desde 1984 “dá importantes poderes” ao Presidente da Republica.

"É verdade que esse sistema dá importantes poderes ao Presidente da República, mas é um sistema assente na separação dos quatro poderes, ou seja o Presidente da República não manda no Governo, nem no Parlamento, nem no Tribunal, nem no Procurador Geral da República. Não estamos numa forma cesarista de Governo", explicou.

Emílio Kosta sublinhou que, há zonas de colaboração interdependente, mas cada um tem o seu quintal e manda nele, acrescentando que isso, se chama Democracia Representativa.

Declarou que o sistema guineense é, pois, claramente semipresidencialista, frisando que “podemos ter ideias sobre qual é o mais adequado, mas enquanto não mudarmos a Constituição para que ela institua outro método, o regime e forma de Governo, todos têm a obrigação de cumprir o que a Lei Magna dita”.

"Ora, não se pode viver num sistema semipresidencialista e actuar como se estivesse num presidencialista ou parlamentarista ou regime monárquico", esclareceu o constitucionalista.

Disse que, actuar no sistema vigente como se fosse, por exemplo presidencialista, equivaleria a uma ruptura na ordem constitucional,”um golpe de Estado civil institucionalizador de uma espécie de forma cesarista de Governo com que algumas almas sonham”.

"Mas atenção, os golpes de Estado civis, laboriosamente arquitectados e executados nos gabinetes políticos que têm dirigido na sombra o poder e o contra poder políticos, desde a instauração da democracia, são armas perigosíssimas numa democracia.

E mais perigosas se tornam para a democracia quando estivemos a falar de um país como a Guiné com uma democracia débil e uma classe politica em grande parte inconsciente", explicou.

Emílio Kaft Kosta referiu que há uma elite que já se especializou na arte dos golpes de Estado civis ou militares, nas transições, governos de transições, de Unidade Nacional, etc. E vão sendo os mesmos "Conselheiros" da desgraça de lideres, que eles vão empurrando para o abismo.

"E quando o desgraçado líder deu conta, já tombou do precipício, mas os empurradores saem sempre sãos e limpos prontos para aconselharem a próxima vitima. Seja como for, os lideres mal orientados não são crianças, nem inimputáveis e devem carregar a responsabilidade das suas escolhas", vincou.

O constitucionalista sublinhou que se os políticos continuarem a seguir o atalho dos golpes palacianos para serem presidentes, ministros, conselheiros, chefes, condimentando os golpes com muito xico-espertismo, intriga e politiquice, então os militares poderão dizer, se os políticos acham os golpes civis perfeitamente constitucionais e legítimos eles também podem fazer golpes militares legítimos.

"Essas manobras que roçam a delinquência constitucional são perigosas para a democracia para o Estado de Direito, e o poder na Guiné-Bissau é tão ilusório e volátil", disse. ANG/ÂC/SG

PRS DA GUINÉ-BISSAU VOTA HOJE SUA ENTRADA OU NÃO 'NO GOVERNO' DE BACIRO DJÁ

Direção do PRS

Bissau, 31 Ago 15 (ANG) – Os 117 membros da Comissão Política do Partido da Renovação Social (PRS) votam esta tarde, se o partido vai ou não integrar um futuro governo do novo Primeiro-ministro, Baciro Djá.

A informação foi dada à ANG por um membro deste órgão do PRS, que acrescentou que a reunião deste sábado para o efeito, “foi inconclusiva, dado que existe pontos de vistas divergentes entre os dirigentes do partido”.

Segundo este antigo deputado, contrariamente as declarações oficiais do partido, “há sim divergência de posições, e o Presidente do partido, Alberto Nambeia terá defendido a integração no novo governo de Baciro Djá, para “viabilizar o país”, enquanto o Secretário-geral, Florentino Mendes Pereira que é contra, “pauta” pelo respeito ao acordo firmado com o PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 2014.

No dia 12 deste mês, o Presidente da República, José Mário Vaz demite o governo liderado pelo Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, por alegada má governação e quebra de confiança recíproca entre os titulares dois órgãos de soberania.

Já no dia vinte, o Presidente “JOMAV” oficializou um Decreto que nomeia o antigo Ministro da Presidência de Conselho de Ministros, Baciro Djá para o cargo do Primeiro-ministro.

Acto considerado pelo PAIGC de “inconstitucional”, uma vez que, segundo os “libertadores”, cabe a esta formação política, na qualidade de vencedora do último escrutínio, indicar um nome que é submetido a nomeação do Presidente da República.

Perante esta crise política, não obstante a nomeação do novo Primeiro-ministro, Baciro Djá, o país se encontra há mais de uma semana sem um executivo.ANG/QC/SG

«SOLIDARIEDADE» ACTUAL PRIMEIRO-MINISTRO GUINEENSE ENTREGA DONATIVO ÀS VÍTIMAS DE CHUVA TORRENCIAIS EM CUPUL E BUP

Primeiro-Ministro durante entrega do donativo

Bissau 31 Ago 15 (ANG) - O novo Primeiro-ministro entregou recentemente um lote de materiais constituído de 400 folhas de zinco, 19 caixas de óleo alimentar, 15 baldes de tintas, 70 sacos de arroz e 14 sacos de cal às vitimas de chuvas torrenciais nas povoações de Cupul e Bup, arredores de Bissau.

Falando perante as vítimas, Baciro Djá disse que é com muita magoa que tomaram conhecimentos da situação causada pela força da natureza que causou “um mal-estar e sofrimento à população nas referidas localidades na Sessão de Nhoma, nos dias 24 e 25 do corrente mês.

O novo chefe do Governo acrescentou que não se pode ter um Estado paternalista onde todos esperam que tudo venha de graça, salientando que todos devem se esforçar para atingir os objectivos preconizados na vida, reconhecendo contudo o papel importante do executivo que é de assumir as suas responsabilidades com o povo.

Baciro Djá afirmou que na qualidade do Primeiro-Ministro tem um profundo sentimento de tque a sua missão é tirar o povo das dificuldades em que se encontra “porque este era o objectivo da luta armada de Libertação Nacional”.

“É nesta base que fazemos está visita, e vamos cumprir esta missão que é levar este barco até ao porto final para honrar os objectivos de Amílcar Cabral e seus camaradas de luta. vincou.

Por seu turno, o régulo de Cupul, Armando Djú agradeceu o gesto e disse tratar-se de um acto inédito, razão pela qual desejou sucesso ao Primeiro-ministro no exercício das suas funções.

Em nome dos populares da tabanca de Bup, António Carvalho Tchuda, agradeceu o apoio, tendo considerado que os donativos recebidos vão aliviar o sofrimento das famílias afectadas .

Fortes chuvas acompanhadas de ventos destruíram 23 casas em Cupul e cinco em Bup , ferindo pessoas e causado danos materiais consideráveis , sem contudo causar vitimas mortais.

Na sua deslocação à essas localidades o Primeiro-ministro estava acompanhado dos Administradores dos sectores de Prábis e Nhacra, e o Conselheiro do Presidente da República para área de Energia . ANG/MSC/SG

GUINÉ-BISSAU - OS INTERESSES EXTERNOS QUE "ALIMENTAM" UM CONFLITO INTEIRO



Guine-Bissau - Os Interesses Externos e o "Conflito" entre Jose Mario Vaz-Simoes Pereira

Devido à sua localização e aos seus recursos naturais a Guiné-Bissau é um cruzamento de vários interesses externos diversos que opõem a lusofonia, a francofonia e a anglofonia.

A situação que se regista na Guiné-Bissau é seguida de pertos em varias capitais europeias, africanas e americanos por vários interesses que o país representa, entre estratégicos e económicos, os seus recursos naturais mas e também a sua localização.

Raúl Braga Pires, académico, especialista do Mundo Islâmico e autor do Blogue Maghreb/Machrek conversou com Ana Guedes, da VOA, sobre os observadores externos da situação guineense, as suas intervenções e os seus interesses.

Raúl Braga Pires fala por exemplo de interesses marroquinos que se traduziram já em dinheiro com que vários deputados foram aliciados na guerra entre o presidente José Mário Vaz e o despedido primeiro-ministro Domingos Simões Pereira.

IMPASSE POLITICO E INCERTEZA ARRASTAM-SE NA GUINE-BISSAU


O PRS, segundo maior partido, que tem estado com Simões Pereira, primeiro-ministro demitido, discute possibilidade de viabilizar outro Governo.

Mais de duas semanas depois de o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, e mais de uma semana após ter nomeado um novo primeiro-ministro, a Guiné-Bissau permanece num impasse político que preocupa quem conhece a história do país, pontuada por golpes de Estado e violência política. A hierarquia militar prometeu às Nações Unidas que se manterá à margem da crise, mas a incerteza permanece.

“É estranho que tenha sido nomeado um primeiro-ministro há uma semana e a isso não tenha sucedido a formação de um Governo. Significa que está a haver dificuldades em encontrar gente para isso”, considera Xavier Figueiredo, director do África Monitor, uma newsletter sobre países africanos lusófonos.

Os olhares voltaram-se este sábado para o PRS (Partido da Renovação Social), segunda principal força política, que reuniu a sua comissão política para discutir a possibilidade de viabilizar ou integrar um executivo chefiado por Baciro Djá, primeiro-ministro nomeado. Depois de horas de discussão, a reunião foi suspensa e, segundo o jornal O Democrata, será retomada na segunda-feira.

Dirigentes do partido, incluindo o presidente, Alberto Nambeia, e o secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, regressaram na sexta-feira da Gâmbia, onde se deslocaram a convite do Presidente Yahya Jammeh, um “amigo próximo” de José Mário Vaz, segundo o jornal The Standard, que poderá ter tentado convencê-los a viabilizar uma solução de Governo. 

A meio da semana, fontes da rádio Voz da América em Bissau indicavam que Florentino Pereira, ministro da Energia do executivo demitido, se manteria fiel aos compromissos com Simões Pereira e teria o apoio de uma clara maioria dos 41 deputados do PRS. Mas Nambeia teria dado o seu apoio à decisão de José Mário Vaz de demitir o Governo.

A emissora noticiou também movimentações de bastidores do campo presidencial junto de deputados do PAIGC, que tem 57, e da suposta dificuldades do primeiro-ministro demitido em manter unido à sua volta o partido de que também são militantes José Mário Vaz e Baciro Djá, e cujos órgãos dirigentes consideram estar em curso um “golpe constitucional”.

O executivo chefiado por Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, principal força política) foi demitido a 12 de Agosto. A decisão do Presidente de afastar um Governo com apoio parlamentar alargado e participação das principais forças políticas guineenses foi mal recebida pela generalidade dos partidos e das organizações da sociedade civil.

Com os votos do PAIGC e do PRS, o Parlamento recomendou no início da semana passada a exoneração de Baciro Djá, nomeado pelo Presidente a 21 de Agosto, e pediu ao Supremo Tribunal que se pronuncie sobre a constitucionalidade da nomeação.

Também organizações da sociedade civil agrupadas na Aliança Nacional para a Paz e Democracia entregaram na sexta-feira ao Procurador-Geral da República uma petição em que solicitam um pronunciamento sobre a constitucionalidade, de que duvidam, dos decretos presidenciais que demitiram o Governo e nomearam novo primeiro-ministro.

“Aversão” recíproca

Sem prejuízo de outras motivações, Xavier Figueiredo considera que o Presidente e o primeiro-ministro são “duas pessoas que têm uma aversão enorme um pelo outro” e que a sua “rivalidade” começou a ser notada “muito pouco tempo depois da normalização”. Entenda-se: após as eleições de 2014, que puseram fim ao período de transição após o golpe militar de 2012 e deram a vitória nas legislativas ao PAIGC e nas presidenciais a José Mário Vaz.

“Na Guiné-Bissau, o poder é partilhado, com clara preponderância do primeiro-ministro”, observa o director do África Monitor. “A Constituição atribui alguns poderes de acompanhamento da política do Governo ao Presidente e José Mário Vaz interpreta isso de forma muito lata”.

O actual Presidente, recorda também, não era o preferido por Simões Pereira para a corrida presidencial. O líder do PAIGC, diz, gostaria que o candidato do partido tivesse sido Mário Lopes Rosa, depois ministro dos Negócios Estrangeiros. Mas no processo de escolha do candidato acabou por ser preponderante a ala que no congresso tinha estado com Braima Camará, então o principal adversário de Simões Pereira, e um dos principais apoiantes de Vaz.

No dia em que demitiu Simões Pereira, para além de atribuir ao Governo “preocupantes sinais” de querer obstruir a actuação da Justiça, José Mário Vaz não escondeu, e escreveu-o no decreto presidencial, as “incompatibilidades de relacionamento institucional” com o primeiro-ministro. Numa entrevista ao jornal cabo-verdianoExpresso das Ilhas, o líder do PAIGC disse que o Presidente não lhe explicou os motivos que o levaram a demiti-lo e atribuiu ao chefe de Estado “uma vontade desmedida de chamar a si todos os poderes”.

publico


NAÇÕES UNIDAS NÃO QUEREM VER NOVA INSTABILIDADE NA GUINE_


As nações Unidas reuniram-se para avaliar o assunto chamado Guiné-Bissau e estão preocupados com a instabilidade naquele país africano.

António Patriota, representante do Brasil na Comissão de Consolidação da Paz das Nações Unidas revela que existe um grau elevado de preocupação e por parte de comunidade internacional.

O representante da ONU diz que não se pode perder os ganho realizados conquistados no último ano. 

As nações unidas defendem "uma melhor delimitação das esferas de competência do Presidente e do primeiro-ministro, de modo a evitar instabilidade e fragilidade num ambiente que de outra forma seria promissor".

Contra todas as posições dentro e fora do país, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu o Governo a 12 de agosto e designou como primeiro-ministro, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusa Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta não haver razões para demitir o Executivo.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou que vai avaliar a constitucionalidade da designação de Baciro Djá.


rtp

domingo, 30 de agosto de 2015

OLÁ A TODOS!

Dr. Filomeno Pina

Caros amigos e compatriotas, venho por este meio informar a todos, que sou vitima de um "apagão" da minha página do Facebook (fui Desactivado)! Por motivos que se prendem a necessidade de certificação da minha identidade, que pelos vistos, alguém fez-se "passar" por mim ou então, houve uma falsa denuncia a meu respeito e, provavelmente com o objectivo de silenciar a minha página por questões de natureza política, mas kkkkkkkk, podem roubar-me, plagiar, deturpar ou destruir alguma coisa, certo é, que o que trago na alma é, INTOCÁVEL!

A voz da minha consciência continua um canto livre de intervenção, com liberdade de expressão, e aliás como sempre pautei toda a minha estadia por aqui (facebook). Na amena partilha com muito carinho e respeito por todos, dou aqui um exemplo, nunca deixei nenhum dos meus amigos do facebook, sem dar os parabéns no dia dos anos (são mais de 2600)!
Isto é um sinal de afectividade e conduta social positiva, está-me na massa do sangue, mas, se voltar aqui, talvez use trancas à porta ou talvez não, porque até aqui, tudo e todos podiam entrar e sair livremente na minha página, porque em contrapartida, queria ser "lido", criticado ou não, éramos simplesmente aquilo que partilhamos, mas hoje estou triste, e reconheço na pele o requinte de malvadez de certos "internáutas" que por aqui abundam, só.

A luta continua...

Um bom domingo a todos sem excepção... Bjns. e Abraços!

Djarama. Filomeno Pina.

«PAÍS REAL» MOVIMENTO QUER QUE MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA VOLTE A SER PERMITIDA NA GUINÉ-BISSAU


Parlamento guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento que quer abolir essa legislação. E já entregou um abaixo-assinado no parlamento

Um álbum de fotografias está em cima da mesa e não se deve abrir. "Essas imagens impressionam e já puseram muitas 'fanatecas' a chorar", conta Fatumata Baldé.

As "fanatecas" são as mulheres que fazem a excisão a outras mulheres. O álbum mostra os ferimentos e malformações que surgem mais tarde às que foram sujeitas à Mutilação Genital Feminina (MGF) e aos seus filhos.

Quando ainda alguém tem dúvidas sobre os males provocados pela MGF, "logo desaparecem ao ver estas fotografias", descreve.

Fatumata lidera o Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas na Guiné-Bissau que tem levado "fanatecas" de todo o país a abandonar a atividade.

A Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento liderado por um punhado de homens que quer abolir essa legislação.


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sábado, 29 de agosto de 2015

“O PR TEM DE FAZER JUS À ÉTICA DO ESTADO E NÃO SEQUESTRAR O PAÍS” - Domingos Simões Pereira


O primeiro-ministro guineense demitido afirmou hoje que o Presidente da República tem de fazer jus à ética do Estado, não sequestrando o país, uma vez que não há razões para que dificuldades pessoais ponham em causa o funcionamento do país.

Em declarações à Inforpress, Domingos Simões Pereira, que foi exonerado do cargo de primeiro-ministro, a 13 de Agosto pelo Presidente da República guineense, José Mário Vaz, classificou de “lamentável” a grave crise política instalada no país e o caminho escolhido pelo chefe do Estado.

Para o chefe do Governo demitido, o Presidente da República, que se assume como um homem do Estado, tem de fazer jus à ética do Estado e não sequestrar a Guiné-Bissau e as suas instituições, já que pode estar em causa, segundo Simões Pereira, a credibilidade internacional do país e todos os ganhos conseguidos até agora.

No seu ponto de vista, José Mário Vaz mergulhou o país numa "verdadeira crise política" e fez com que a Guiné-Bissau tornasse num país "bastante mais complexo".

Mas acredita que os últimos acontecimentos possam ajudar a encontrar uma saída, lembrando que o país tem uma constituição que impõe um sistema de Governo semipresidencial, do qual o Executivo resulta da Assembleia Nacional, ou seja, sendo o PAIGC o partido com maioria parlamentar, cabe a esse partido a formação do Governo.

Domingos Simões Pereira, que foi demitido e acusado de "corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública", assegurou que a tentativa de contrariar a decisão da Assembleia Nacional põe em causa a separação de poderes, o exercício democrático e o respeito dos resultados saídos das últimas eleições legislativas.

“Tudo isso nos leva a pensar que José Mário Vaz deve reconsiderar a sua posição, exonerando o primeiro-ministro nomeado, Baciro Djá, e nomear outro chefe do Governo, indicado pelo PAICG, permitindo ao partido formar um novo Governo e encontrar mecanismos para ultrapassar as eventuais dificuldades que ainda suscitam”, argumentou.

Segundo avançou, neste momento o sentimento que reina na Guiné-Bissau é de indefinição, uma vez que não há Governo e tudo está parado.
Considerou “lamentável” o facto do Presidente da República pedir às organizações internacionais indicações de como sair da grave crise política em que a Guiné-Bissau se encontra.

Questionado sobre o afastamento de directores da rádio e televisão pública, pelo primeiro-ministro nomeado, Domingos Simões Pereira afirmou que há uma certa “ignorância” grosseira das regras protocolares e administrativas.

“Não se compreende que o primeiro-ministro nomeado, evocando dificuldades de entrosamento com esses directores, passe por cima dos ministros em função e tome medidas administrativas que não são da sua competência, uma vez que esse cargo são nomeados em Conselho de Ministros”, referiu.

No seu entender, fase a essa situação política instaurada, a imagem da Guiné-Bissau lá fora “piorou” e muito, sendo que nesta altura os indicadores económicos estão a sucumbir e as receitas fiscais estão nos pontos mais baixos.

“Tudo isso é um mau cartão-de-visita para Guiné-Bissau, uma vez que o país já estava numa fase diferente, mas que infelizmente não se soube respeitar”, vincou.

Domingos Simões Pereira está confiante de que o seu país vai ainda a tempo de se redimir e que há possibilidades de se resgatar dessa situação, mas sublinhou que esse resgate só será possível se a normalidade constitucional voltar ao país, o que significa respeitar as leis e a vontade do povo guineense.

O primeiro-ministro demitido disse esperar o PR veja na petição assinada na última terça-feira, na Assembleia Nacional, como uma oportunidade de “diálogo” e de consenso necessários para ultrapassar a situação vigente.

Domingos Simões Pereira foi demitido pelo Presidente da República num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento com o chefe do Governo e sinais de obstrução à Justiça.

O Governo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento nos últimos dois meses - além de ter o apoio da comunidade internacional.

Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente, no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e nomear um novo primeiro-ministro, Baciro Djá, ex-ministro da Defesa e terceiro vice-presidente do PAIGC. O responsável já tomou posse, mas o PAIGC não aceita esta nomeação.

© Inforpress

« REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU» PRS PONDERA PARTICIPAR NO NOVO GOVERNO


RFI

A comissão política do PRS reuniu-se este sábado na capital guineense para se pronunciar sobre a sua participação no governo de Baciro Djá. Uma proposta que terá sido formulada ao maior partido da oposição pelo novo primeiro-ministro, indigitado pelo presidente José Mário Vaz.

O partido de Kumba Yalá que integrava o governo derrubado de Domingos Simões Pereira.

Um ministro cessante era, aliás, Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do PRS.

Pelo que circulavam informações dando conta de que este era refractário à entrada do seu partido no novo governo, por este ter sido apontado à revelia do PAIGC liderado pelo ex primeiro-ministro.

Todavia, no arranque dos trabalhos Florentino Mendes Pereira admitiu que o convite para a entrada do PRS foi feito e relativizou as divisões que o assunto terá suscitado.

EMBAIXADOR GUINEENSE NA ONU PEDE QUE COMUNIDADE INTERNACIONAL NÃO ABANDONE O PAÍS


João Soares da Gama defende que o país continua a ser monitorado porque "só eleições não chegam".

O Conselho de Segurança das Nações Unidas terminou há momentos uma reunião em que analisou a situação actual na Guiné-Bissau. O representante especial do secretário-geral para a Guiné-Bissau Miguel Trovada apresentou o seu relatório.

À saída da reunião, o representante de Bissau junto das Nações Unidas João Soares da Gama disse à Rádio da ONU que a comunidade internacional deve manter uma forte presença no país para ajudar na resolução da situação actual.

"Deve continuar a pressionar o Presidente da República, o PAIGC, o PRS, junto ao Parlamento e outros intervenientes para ajudar a estancar essa situação", defende Soares da Gama.

Apesar de reconhecer a situação tensa no país, o embaixador guineense apela a comunidade internacional a manter a ajuda prometida na conferência de Bruxelas em Março.

"Uma das razões porque temos esses problemas de instabilidade é precisamente a falta de desenvolvimento, temos de cortar o mal pela raiz, ajudando o país a ultrpassar essa fase de sobressalto, através de um apoio financeiro forte", pediu Soares da Gama.

O representante da Guiné-Bissau junto da ONU foi mais longe e afirmou que "o país deve ser monitorado de perto porque só as eleições não chegam".

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

ONU TEM GARANTIA DE CHEFE MILITAR GUINEENSE QUE TROPAS VÃO FICAR AFASTADAS DA POLÍTICA


O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse hoje ao Conselho de Segurança da ONU que tem garantias do chefe dos militares guineenses de que estes vão ficar afastados da crise política no país.

Nações Unidas, 28 ago (Lusa) - O representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau disse hoje ao Conselho de Segurança da ONU que tem garantias do chefe dos militares guineenses de que estes vão ficar afastados da crise política no país. 

"Os militares sublinharam que estão determinados a ficar totalmente fora da política e seguir uma atitude republicana de submissão à autoridade civil e obediência à Constituição", disse Trovoada, citado pela agência France Presse. 

O representante falava numa reunião do Conselho de Segurança em Nova Iorque em que apresentou o relatório semestral da missão do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS). 

Segundo Miguel Trovoada, a crise não põe em causa as intenções de apoio de mil milhões de euros anunciadas pela comunidade internacional na mesa redonda de doadores, realizada em março, em Bruxelas. 

No entanto, "um cenário de crises repetidas, sem paz, sem estabilidade duradoura, pode pôr em perigo esse apoio". 

O embaixador da Guiné-Bissau junto das Nações Unidas, João Soares da Gama, convidou o Conselho de Segurança a "não abandonar o povo" ao mesmo tempo que disse "compreender a frustração" dos parceiros internacionais do país. 

"O apoio da comunidade internacional para uma resolução pacífica desta crise é muito importante", referiu. 

Soares da Gama valorizou "a calma demonstrada pela população", assim como a "neutralidade manifestada pelos militares". 

"Esperamos que mantenham essa atitude de não-interferência", concluiu. 

Contra todas as posições dentro e fora do país, o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu o Governo a 12 de agosto e designou como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC. 

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusa Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta não haver razões para demitir o Executivo. 

O STJ anunciou hoje que vai avaliar a constitucionalidade da designação de Baciro Djá, na sequência de uma ação judicial dos ex-diretores da rádio e televisão públicas, substituídos no início da semana pelo novo primeiro-ministro. 

Segundo um advogado participante no processo, a decisão deverá ser conhecida no prazo de 15 dias. 




ALGUÉM FALTOU A VERDADE AO POVO DA GUINE-BISSAU, DIZ TOMÁS BARBOSA


CONOSABA:- Eng.º, o senhor é membro do Bureau Politico do PAIGC  e faz  parte do projecto da liderança actual  do Partido, porque falou-se de si tanto nos órgãos de comunicação após a ultima reunião daquele órgão?

1-Quero aproveitar a oportunidade que me é oferecida  para pedir desculpas ao Povo da Guiné-Bissau e aos militantes do nosso grande Partido, que me conhecem muito  bem, por ser o defensor dos superiores interesses da Nação e do Partido a que pertencemos, sobre a qual tenho uma ligação familiar. Sim, falou-se demasiado sobre a minha pessoa na comunicação social nos últimos tempos, o que me leva oportunamente a esclarecer a opinião publica nacional e internacional a realidade dos factos, ainda bem, quando tudo é transformado no alarmismo nas redes sociais. Creio de que existe no nosso Pais algum inédito, onde simultaneamente fazem-se acusações, julgamentos, e condenações na praça publica.

2.Participei no  projecto que é liderado pela actual Direcção do Partido , porque era preciso dar a nossa contribuição com a do grupo, proporcionando iniciativas capazes de criar condições para o retorno a normalidade constitucional, e com isso defendendo os legítimos votos do povo guineense obtidos através das urnas a quando  da realização das eleições do ano 2008.

CONOSABA -Você foi alvo de perseguição Politica, interna e externa,  quer dizer fora do Partido?

TGB-No passado foram tantas as perseguições da Pide-DGS ao meu Pai André Gomes Barbosa (N`gune), no período da clandestinidade e no início da luta armada ,cujo os testemunhos ainda se encontram vivos. Durante o meu percurso politico nunca mencionei algum sobre o meu Pai, por razões que se prendem com a minha cultura e a forma como fui educado. Se ouviram falar dele, foi da parte dos nossos combatentes: os camaradas  José Lopes e  Dauda Bangura,da qual tenho a ligação familiar como tantos outros militantes no PAIGC e  que nunca foi alvo de comentários da minha parte.

Hoje, quero aproveitar a ocasião para informar ao publico em geral, de que estou a ser interrogado como tantas vezes  foram com os meus irmãos a quando dos seus regressos da Gambia em 1965.

Não! Basta as inverdades, alguém esta a faltar a verdade ao Povo guineense.

O Amílcar dizia “Não devemos mentir ao nosso povo e aos nossos  militantes, e nunca usar a capa dos nossos interesses e anseios individuais a custa do suor do Povo da Guiné-Bissau” Eu sempre quis fazer do melhor no meu  Partido, para poder ajudar a nossa nação a seguir para uma independência económica, social e cultural. A minha afirmação como militante ,como consta no meu Curriculum Vitae ,demonstra claramente de que sempre fui leal ao povo e ao Partido. Quero com isso reafirmar ao Povo guineense, aquilo  foi a minha intervenção na antepenúltima reunião magna do Bureau Politico do Partido, sublinhando de que a nova cultura que esta a ser implementada no PAIGC  de Calunias, intrigas e difamações ,esta a  enraizar-se com uma dimensão  nunca  visto nos últimos 15 anos.

CONOSABA - O Sr. To Barbosa, tem alguma explicação, quanto a forma como  esta a ser tratado, será que existe alguém por de traz de tudo isto ?

Não tenho duvidas de que alguém procurou manchar o meu nome e da minha família para poder extrair benefícios, ”Nem tudo que brilha é ouro” Assiste-se a mediatização não da verdade , mas sim de pagar para desinformar a opinião publica nacional e internacional, como forma de incriminar alguém.

São tantas as interrogações e historias inventadas cozinhadas contra a minha pessoa, denegrindo a minha imagem e da minha família, e que espero de que se alguém duvidar vou só citar os nomes dos meus irmãos e irmã, pedindo desculpas as minhas primas(Teobaldo Gomes Barbosa-Dirigente e Combatente, Dr. Armindo Gomes Barbosa-Doutorado em Ciencias Quimicas, Dr.Marceano Gomes Barbosa-Diplomata, Drª. Lucinda Gomes Barbosa Haukharie-Procuradora Geral Adjunto e ex-Directora da Policia Judiciaria).

Não! Não sou daqueles militantes que vão contra os pensamentos políticos  e as directrizes delineadas por Amílcar Cabral.

Aqui ficam as interrogações:
Onde está a nossa liberdade de pensamento e a democracia interna no  Partido ?
Porque queremos a todo o custo continuar a dividir o PAIGC, para melhor podermos servir os nossos interesses, ignorando os superiores interesses  da Nação?

Porque razão, estão divididos os nossos Combatentes da liberdade da Pátria, enquanto símbolo da unidade Nacional  e património histórico do povo guineense?
Eu sou aquilo que sou, porque me fui educado numa cultura  baseada nos princípios e respeito pela dignidade humana.

Para findar, quero que fique claro” Podem continuar a reinventar intrigas, calunias e  difamações, patrocinar milhares de informações para a Internet, Podem falsificar tantas acusações contra a minha pessoa, ” Povu ka burro, udjo odja - boca cala” Eu sou filho de Deus(Allha) ,o juiz da minha causa e detentor do poder.

Si bu sta na sukuru, si alguim kodjau, ma abo bu ta odja bu kabessa

CONOSABA-Tem a sua opinião ou alguma informação  que quer  fazer chegar ao publico, assim como as acusações que pairam sobre seus ombros ?

Obrigado ao povo da Guiné-Bissau e aos militantes do meu grande Partido, reafirmo que continuarei a ser leal ao PAIGC.

Até então, nunca me fui acusado, e o nosso mal na Guiné-Bissau é de que a Justiça é tao lenta e as vezes viciada. Não  é difícil encontrar aqueles que são verdadeiros corruptos, os que tem tecla para a tal cultura. Nos estamos cintes dos danos que foram causados contra a pessoa de To Barbosa, aproveito o espaço para convidar aos guineenses, de que se alguém tiver alguma informação sobre a apropriação ilícita dos fundos e a existência de  propriedades ou seja patrimónios fora do normal, para que denuncie,sem reservas.

Nsta fartu di odja ka sabi ku medu na rostus di guineenses
Nsta fatru di kuma faladus djintons, misti sinanu manera di bisti kamissa arabês
Nsta fartu di totolidus sedu no N`hamano
Nsta fartu di no na rastadu pa mandjuandadi moda abenekua
Nsta fartu di djubi malbensidus ku simentera di mortus na barkafon
Nsta fartu di djubi dintis di fidalgus na sei sangui
Nsta fartu di fala bos bom dia na rostus kun ka sibi i di bakins
Nsta Fartu!Nsta Fartu!Nsta Fartu!......

Obs: Enquanto Secretario de Estado do Ambiente, Vice-Presidente da África Ocidental  no Conselho da Administração do Fundo Mundial do Ambiente(GEF)em Washington-USA,  Ponto focal Operacional do Fundo Mundial do Ambiente para a Guiné-Bissau , mobilizei milhões de dólares para a Guiné-Bissau, assim como promovi a visita da Presidente do Fundo Mundial de Ambiente (GEF) –Drª.Monique Barbut, a maior instituição financeira das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável ,enquanto Secretario de estado das Pescas, os 11.700.000 Euro que deram a entrada nos cofres do Tesouro Publico, foi graças a minha capacidade de negociação, coadjuvado  pelo  grupo que eu liderava.

Após a minha intervenção conseguimos convencer a equipa negocial da UE,e fazer com que o Pais  beneficie de  2.500.000 Euro, dos 2.900.000 Euro anulados da quarta tranche do Fundo do Apoio Sectorial.

E com o Golpe que assolou o Pais, deixei  ficar nos cofres do Tesouro Publico um bilhão e novecentos milhões de FCFA, não contando com os outros fundos das pescas, que para a sua execução precisa de ter um plano de actividades a executar e a anuência total do Director Geral do Tesouro.

A Comissão extraordinária da negociação com a China, que liderava conseguiu sanear os problemas de desentendimento entre o estado da Guiné-Bissau e a China, com o propósito de aumento de(5) navios de Pescas para o mercado nacional (Guineense ka pudi sedu  riku na Mar i pobri na terra), e uma unidade de transformação que deveria empregar os 2000 mil funcionários.

Nunca existiu em algum momento Peixe mal parado, enquanto tutelava secretaria de estado das pescas. Como esta a ser  veiculada nos órgãos de comunicação social ao meu respeito…e todos os documentos relativamente ao assunto das descargas estão nas instituições:  da  APGB, Alfandega, Direcção Geral da Pesca Industrial, CIPA, Projecto de Bandim, Gabinete do Despachante, SEP sobre as descargas de (23-24 de Fevereiro, e 29-30 de Março). para quem precisa precisa saber a verdade.

O Secretario de Estado não ocupa das descargas  dos pescados, e nem das vendas em direto, porque existe estrutura da SEP competente para o efeito que é a Direcção Geral da Pesca Industrial, e os fundos das vendas dos pescados são canalizados através das estruturas do Projeto de Bandim para o Tesouro Publico, e os relatórios da venda enviado a tutela da SEP.

Estou apto para enfrentar qualquer que seja desafios políticos e judiciais a que estou a ser imputado, para o bem da nação e espero que  outros o façam!

Fim

CV-To Barbosa

Tomas Barbosa filho de André Gomes Barbosa Guineense, Membro de Bureau Politico do PAIGC. - Especialista em Tecnologia Química de Tratamento de Petróleo, Gás e seu Derivados, pelo Instituto Politécnico de Lvov, Ucrânia/ex-URSS

1974 – Adesão ao PAIGC nas fileiras da Organização dos Pioneiros “Abel Djassi”

(Internato Fernando Cabral-Bafatá);

1978-1984 – Membro da Comissão Política da Juventude Soviética CONSOMOL – Ex-URSS/IVANOVO

2002– Delegado a Conferencia Regional do Partido no SAB para a escolha de candidatos ao IVº Congresso Extraordinário do PAIGC

-Convidado Especial ao IV Congresso Extraordinário do PAIGC

-Mandatário do Candidato à liderança do PAIGC, Camarada Carlos Gomes Júnior (CADOGO), no VIIº Congresso Extraordinário do Partido

-Eleito 1º Secretário do partido na Zona-4 do SAB

-Cofundador de CONQUATSA

-Coordenador do Programa Eleitoral do PAIGC para o Sector de Recursos Naturais, Energia e Ambiente

-Delegado ao VIIº Congresso do PAIGC (Mores)

2005 – Mandatário do Candidato Raimundo Pereira, junto dos órgãos decisores do partido para o Cargo do Presidente da República Interino

-Representante do candidato do PAIGC as Presidenciais-Malam Bacai Sanha, junto da Comissão Regional de Eleição (CRE/SAB)2005

2008 – Delegado ao Congresso do PAIGC realizado em Gabú

 -Eleito como Membro do Bureau Politico e do Comité Central do PAIGC 

-Representante do candidato do PAIGC as Presidenciais-Malam Bacai Sanha, junto da Comissão Regional de Eleição (CRE/SAB)2009

2014 – Delegado ao VIIIº Congresso do PAIGC realizado em Cacheu

 -Mandatário do candidato, Camarada Domingos Simões Pereira ao cargo do Presidente do partido (PAIGC)

 -Reconduzido Membro de Bureau Politico e do Comité Central do PAIGC

-Nomeado Coordenador do Gabinete de Organização de Eventos e Animações Culturais “Durante a Campanha Eleitoral/Eleições Gerais de 2014”





ONU GARANTE MANUTENÇÃO 'POR ENQUANTO', DO APOIO À GUINÉ-BISSAU


A Organização das Nações Unidas vai manter a ajuda financeira prometida à Guiné-Bissau, mas está preocupada com a participação de outros dadores internacionais, disse uma fonte do Conselho de Segurança à agência noticiosa Lusa.

A fonte disse poder vir a acontecer que alguns dos doadores manifestem relutância em desembolsar os fundos anteriormente prometidos, caso sintam que não podem confiar no novo governo ou receiem que vai existir instabilidade de novo.

A 25 de Março passado, a Guiné-Bissau organizou com o apoio do Programa de Desenvolvimento da ONU e da União Europeia uma conferência de dadores em que foram prometidos 1,2 mil milhões de dólares em ajuda.

“Estas promessas foram feitas em apoio ao Plano Estratégico e Operacional do Governo para o período de 2015/2020″, especifica o último relatório elaborado pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), divulgado a 13 de Agosto.

O Presidente da República da Guiné-Bissau demitiu o Governo a 12 de Agosto e designou como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC). (Macauhub/GW)

COMISSÃO POLÍTICA DO PRS NA GUINÉ-BISSAU VAI REUNIR ESTE SÁBADO PARA ANALISAR ACTUAL CRISE NO PAÍS



Bissau, 28 Ago 15 (ANG) – O Partido da Renovação Social (PRS) reúne, este sábado em Bissau, a sua Comissão Política para analisar a actual crise política na sequência da qual foi demitido o governo liderado por Domingos Simões Pereira, que integrava elementos desta formação política.

De acordo com um membro deste órgão do PRS ouvido pela ANG, neste encontro que se realiza no intervalo dos Conselhos Nacionais, os 81 militantes dos “renovadores” irão deliberar inclusive, se este segundo maior partido parlamentar (com 41 deputados num total de 102) vai ou não integrar um futuro governo do novo Primeiro-ministro, Baciro Djá.

No entanto, apesar de já passarem uma semana desde a nomeação e empossamento do antigo Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Baciro Djá, mantém-se o impasse político na formação donovo executivo.

O PAIGC, o partido vencedor das últimas legislativas de 2014, acusa o Presidente da República, José Mário Vaz de ter nomeado Baciro Djá (seu 3º Vice-presidente) sem consentimento dos órgãos desta formação política.

Por isso, em declarações a rádio “Voz de América” esta quinta-feira, o Primeiro-ministro demitido e Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse que o partido só aceita negociações para formação de um novo governo se o Presidente da República invalidar o Decreto que nomeia Baciro Djá ao cargo de chefe do executivo.

BAN KI-MOON SOLICITA DIRIGENTES GUINEENSES A APOSTAREM NO DIÁLOGO E NA REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO

Secretário geral da ONU
Bissau 28 Ago 15 (ANG) - O Secretário-geral das Nações Unidas pede aos dirigentes da Guiné-Bissau que “ponham de lado as diferenças” e apostem no diálogo e na revisão da Constituição para que o país avance.

No relatório semestral elaborado pelo Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS), que hoje é apresentado ao Conselho de Segurança, em Nova Iorque, o secretário-geral mostra-se “preocupado com as divisões políticas e sociais enraizadas nos partidos políticos e nas instituições do Estado”.

Ban Ki-moon reconhece que o diálogo político e a revisão da Constituição vão ser processos críticos, por isso apelou aos órgãos de soberania que trabalhem juntos, pondo de lado as diferenças e criem uma relação construtiva.

O relatório foi distribuído a 13 de Agosto, não inclui a demissão do Governo pelo Presidente da República, mas já aborda as clivagens políticas na Guiné-Bissau que conduziram à actual crise política.

“Tais divisões continuam a comprometer a estabilidade duradoura e o desenvolvimento da Guiné-Bissau”, refere.

“A cooperação entre órgãos de soberania é cada vez mais necessária por não existir na Constituição uma clara separação de papéis e responsabilidades”, lê-se no relatório.

No documento, Ban Ki-moon faz referência ao seu envolvimento pessoal para tentar evitar a crise política que se antevia no início de Agosto , quando o Presidente do Parlamento anunciou a intenção do Presidente da República, José Mário Vaz, em demitir o governo liderado por Domingos Simões Pereira.

“Eu pessoalmente contactei o Presidente Vaz e outros líderes regionais para realçar que os diferendos políticos na Guiné-Bissau têm de ser resolvidos de uma forma pacífica e construtiva”, refere o relatório.

No mesmo documento, a ONU volta a manifestar-se preocupada pela fragilidade da Justiça guineense.

“A reforma do sector da Justiça é um pré-requisito básico para assegurar os direitos básicos aos guineenses e lutar contra o crime organizado, o tráfico de droga e de pessoas”, sublinha o documento.

Contra todas as posições dentro e fora do país, o Presidente da República da Guiné-Bissau demitiu o Governo a 12 de Agosto e designou como Primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusou Vaz de cometer “um golpe palaciano” e sustenta que não havia razão para demitir o Executivo.

O Parlamento da Guiné-Bissau pediu na segunda-feira que o Supremo Tribunal de Justiça se pronuncie sobre as decisões do Presidente ao mesmo tempo que foi criada uma comissão de inquérito para averiguar da veracidade da alegada corrupção e outras ilegalidades invocadas por Vaz para destituir o Governo. ANG/Lusa

«OPINIÃO» “VOU SER O ADVOGADO DO DIABO” - Embanhe Sanha


DSP, que o diga, sem sub-entender nada;

«fui o melhor PM que a Guiné-Bissau nunca teve, meu Governo foi o melhor de sempre, nasci para conduzir os destinos da Guiné-Bissau , etc etc. Francamente é insuportável ! 
Se posso autorizar-me a lhe prodigar um conselho, diria :

1-A modestidade é uma virtude !

2- A amargura que podemos sentir, independentemente do facto que sejamos culpados ou não , somente o veredicto da historia é valido.

3- Os superlativos não são equações universal !

Os grandes homens do Estado, são aqueles que saibam reconhecer erros, por terem mal avaliado situações.

Lamento que o PAIGC não fosse capaz de antecipar, e apaziguar tensões que culminou numa situação que « todos pagamos »!

Não tenho nada, contra esse brilhante senhor sinceramente (DSP) ! Mas, quando ele fala da inconstitucionalidade do decreto que permitiu a nominação do BACIRO DJA, como PM, deixa-me reticente !!

Admetemos que o DSP tenha razão de contestar esse Décreto!
Eis o Art da discórdia, que permitiu que a nomeação do Baciro Dja fosse possível. ARTIGO 68°g) Ainda são atribuições do PR ; Nomear e exonerar o Primeiro-Ministro, tendo em conta os resultados eleitorais e ouvidas as forças políticas representadas na Assembleia Nacional Popular;

Mas também, a outra inconstitucionalidade, é o facto que o conteúdo desse ART 68-g, nunca disse que o Partido que ganhou a eleição legislativa, tem o dever, e o poder ,de impor ao PR um candidato ex-chefe do Governo demitido!

Podemos fazer todas as leituras que quisermos mas, se a inconstitucionalidade houver, então ela vem das duas partes (PR e do PAIGC). Vamos deixar de brincadeiras, porque estamos perante uma situação muito grave, devemos ser responsáveis, « os Brancos, já estão fartos das nossas telenovelas »

Porque nunca falou dos erros que ele (DSP) cometeu, durante a sua governação?

A- Nunca deveria ter nomeado para o Governo pessoas cujo nomes tinham implicações com a justiça.

B- Nunca devia ter nomeado para o Governo pessoas que já foram membros do Governo de transição.

C- Nunca deveria ter defendido membros do Governo, que estavam ser alvos da investigação por parte da Justiça.

D- Nunca deveria ter atribuído o Mercado de serviço dos lixos da câmara municipal de Bissau, ao seu Filho, sem concurso Publico.

Nesse caso de figura,ou ele ignorou, o que não acredito, ou espezinhou simplesmente a noção de conflito de interesse. 

O termo NEPOTISMO que utilizou o PR, para caracterizar esse comportamento , é apropriado ou não?

Mas, foi sem duvidas, Brilhante e corajoso quando integrou no seu Governo, pessoas vindas de outros partidos politicos, contra a vontade de alguns elementos do seu proprio partido PAIGC (eles sabem quem são, “Ma, nkana tchoma nomi”),ao pesar do PAIGC ter ganho a eleição legislativa, com uma maioria absoluta.

Não posso deixar de sublinhar, esse feito inédito na historia da nossa democracia. Também o digo, somente o veredicto da historia é valido.

Será que, foi tudo a culpa do JOMAV? Não acredito!

Será que, são motivos suficientes e agravantes para demitir um Governo? Também não acredito !

Mas, se você for casado, e que não suportas jamais sua esposa, não dormem na mesma cama, não cumprem os deveres conjugais, não se comuniquem, não se entendam, ao pesar das múltiplas mediações, você ainda vai ficar com essa Mulher ?

Embanhe Sanha